Em 11 de março de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarava que o mundo vivia uma nova pandemia —quando uma doença atinge nível global afetando grande número de pessoas.
Um século após a tragédia da gripe espanhola, o novo coronavírus já matou mais de 6 milhões de pessoas —sem contar mortes subnotificadas— e passou por mutações que o tornaram mais contagioso.
A falta de cobertura vacinal em nível global e uma taxa alta de transmissão no mundo, segundo a OMS, são fatores que mantêm o status de pandemia e não permitem estimar quando ela chegará ao fim.
Porém, em meio a incontáveis incertezas, há motivos para esperança.
“A gente pode estar a caminho de um fim próximo no sentido de redução de casos e controle da doença, mas é difícil de bater o martelo a respeito porque a gente não controla o que vem pela frente, que são as próximas variantes e como que a nossa imunidade vai interagir com elas”, diz Átila Iamarino.