Voto feminino em mulher pode decidir a sucessão em Brasília

A disputa pelo Palácio do Buriti vai depender mais das mulheres cotadas para vice em chapas encabeçadas por homens, do que nos marmanjões propriamente ditos. Maioria do eleitorado no Distrito Federal, as dona-de-casa devem manter uma espécie de corporativismo em nome de uma de suas representantes.

Nas alianças que estão sendo costuradas, Anna Christina Kubitschek Barbará Alves Pereira (PSD), neta de JK, sai junto com Ibaneis Rocha (MDB), que deve tentar a reeleição. O senador Antônio Reguffe (União Brasil), principal oponente do atual governador segundo as últimas pesquisas, deve ser empurrado pelas eleitoras da deputada Paula Belmonte (Cidadania). Por fim, a professora Rosilene Corrêa (PT) deve ser a vice numa composição com o PV de Leandro Grass.

Já Eliana Pedrosa (PDT), cavalo (ou égua) paraguaio em 2018, sequer conseguiu formar uma nominata para se candidatar à Câmara dos Deputados, segundo comentário nas rodas políticas. Essa dificuldade tem uma razão de ser. Em 2018, quando concorreu ao governo, e perdeu feio, a empresária pediu votos apenas para seu sobrinho Dudu Pedrosa, eleito na rabeira como deputado distrital, provocando uma debandada geral dos então aliados.

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