CLDF aprova privatização da Rodoviária do Plano Piloto

Prazo de concessão é de 20 anos. Projeto do Executivo foi aprovado em segundo turno na madrugada desta quarta-feira (13)

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, na madrugada desta quarta-feira (13), a privatização da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. O prazo de concessão é de 20 anos.

O projeto é de autoria do governo do Distrito Federal e foi aprovado em segundo turno. Ao todo, foram 16 votos favoráveissete contrários e uma ausência (veja detalhes abaixo). 

O texto prevê que a concessão da gestão será por meio de licitação, por “concorrência ou diálogo competitiva”. As condições e os prazos deverão conter no contrato firmado entre a pessoa jurídica ou consórcio de empresas e o governo.

O projeto de lei foi aprovado com emendas. Entre elas, está a retirada da concessão da Galeria dos Estados do projeto e manter os serviços públicos prestados pelo Na Hora no terminal. 

Autorização

O governo foi autorizado em junho pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF) a prosseguir com o processo de concessão. Segundo a proposta do Executivo, a empresa responsável pela gestão da rodoviária deverá ser responsável pelas: 

  • Obras de recuperação estrutural do viaduto da plataforma da rodoviária; 
  • Obras de adequação viária no entorno do terminal; 
  • Construção da plataforma para o BRT; 
  • Obras de requalificação do edifício; 
  • Prestação de serviços de limpeza, segurança e manutenção. 

Além disso, a proposta prevê que a concessionária responsável poderá explorar comercialmente toda a área do terminal, incluindo os estacionamentos da plataforma superior e os setores de Diversões Sul e Norte. A empresa também poderá vender espaço publicitário nos painéis e cobrar pela acostagem dos ônibus.

Veja como votou cada deputado

Favoráveis:

  • Daniel Donizet (MDB);
  • Martins Machado (Republicanos);
  • Robério Negreiros (PSD); 
  • Jorge Vianna (PSD); 
  • Jaqueline Silva (MDB); 
  • Thiago Manzoni (PL); 
  • Eduardo Pedrosa (União Brasil); 
  • Joaquim Roriz Neto (PL);
  • Iolando (MDB); 
  • Pastor Daniel de Castro (PP); 
  • Hermeto (MDB); 
  • Roosevelt Vilela (PL);
  • Doutora Jane (MDB);
  • Rogério Morro da Cruz (sem partido);
  • João Cardoso (Avante);
  • Wellington Luiz (MDB). 

Contrários: 

  • Fábio Felix (PSOL);
  • Chico Vigilante (PT);
  • Max Maciel (PSOL);
  • Dayse Amarilio (PSB);
  • Gabriel Magno (PT);
  • Paula Belmonte (Cidadania);
  • Ricardo Vale (PT).

Ausência justificada:

  • Pepa (PP)