Ao todo, Brasília soma 216 pessoas infectadas, sendo 8 mulheres. Exames laboratoriais descartaram outros 410 casos em investigação.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou mais 6 casos de varíola dos macacos (monkeypox), nesta segunda-feira (5). Ao todo, Brasília soma 216 pessoas infectadas.
Do total, 208 pacientes são homens e 8 são mulheres. Segundo a pasta, os exames laboratoriais descartaram 410 casos que estavam em investigação, e outros 153 ainda são suspeitos.
A maioria dos pacientes tem etária entre 20 e 39 anos. O Plano Piloto e Águas Claras são os locais com mais casos confirmados, no entanto, há diagnósticos em quase todas as regiões do DF.
Veja o número de casos por região do DF:
- Plano Piloto: 42
 - Águas Claras: 30
 - Samambaia: 20
 - Ceilândia: 16
 - Guará: 16
 - Recanto das Emas: 10
 - Planaltina: 9
 - Sudoeste: 9
 - Taguatinga: 7
 - Cruzeiro: 6
 - Vicente Pires: 5
 - Gama: 4
 - Santa Maria: 4
 - Riacho Fundo I: 4
 - Park Way: 4
 - Sobradinho I: 4
 - Riacho Fundo II: 3
 - Cadangolândia: 3
 - Núcleo Bandeirante: 2
 - Itapoã: 2
 - Paranoá: 1
 - Lago Norte: 1
 - Varjão: 1
 - Sobradinho II: 1
 - SCIA: 1
 - São Sebastião: 1
 - Jardim Botânico: 1
 - Sol Nascente/Pôr do Sol: 1
 
Veja o número de casos por faixa etária no DF:
- 0 a 10 anos: 0
 - 11 a 19 anos: 3
 - 20 a 29 anos: 79
 - 30 a 39 anos: 94
 - 40 a 49 anos: 29
 - 50 a 59 anos: 9
 - 60 anos ou mais: 2
 
O que é a varíola dos macacos?
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A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:
- Febre
 - Dor de cabeça
 - Dores musculares
 - Dor nas costas
 - Gânglios (linfonodos) inchados
 - Calafrios
 - Exaustão
 
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
 - De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
 - Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
 - Da mãe para o feto através da placenta;
 - Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
 - Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
 
