Narrador prepara aposentadoria da televisão aberta e migração para plataformas digitais aos 72 anos
Você pode até não gostar de esporte, mas é quase impossível não ter ouvido a voz de Galvão Bueno, 72, alguma vez nos últimos quarenta anos no Brasil.
O narrador da Globo vendeu emoções, como gosta de dizer, derrapou, como admite, e relatou conquistas e derrotas no futebol, F1, atletismo, boxe, basquete, natação e uma lista extensa de outras modalidades.
Figura onipresente nas transmissões dos principais eventos na maior emissora do país, ele prepara agora sua despedida da televisão. “Paro em 18 de dezembro, final da Copa. Será minha última narração em TV aberta”, afirma.
O locutor conta ter um acordo com a Globo para não assinar com nenhuma outra emissora. “Recebi até algumas propostas, mas não vou”, afirma.