Qualidade do ar no DF é considerada ‘ruim’ pelo Instituto Brasília Ambiental

Distrito Federal sofre com queimadas desde início da semana. De acordo com Ibram, fumaça deve começar a se dispersar no sábado (7), com melhora significativa da qualidade do ar no domingo (8). 

A qualidade do ar no Distrito Federal está “ruim”, segundo medição feita pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), nesta sexta-feira (6). Durante a manhã, o céu voltou a ficar encoberto pela fumaça dos incêndios que ocorrem desde o começo da semana.

“Ainda estamos sofrendo com a fumaça (material particulado) proveniente da queima de biomassa (incêndios florestais) que ainda não se dissipou, devido às condições meteorológicas locais, fazendo com que o nosso Índice de Qualidade do Ar ( IQAr) fique classificado como ruim”, diz o Ibram. 

De acordo com o Ibram, a fumaça deve começar a se dispersar no sábado(7), com uma melhora significativa no domingo (8). “Desde que não tenhamos alguma piora nos incêndios florestais no DF e seu entorno”, diz o Ibram.

A qualidade do ar medida pelo Ibram tem cinco classificações:

  • 🟢 Boa: quantidade de micropartículas entre 0 e 40. Sem efeitos à saúde.
  • 🟡 Moderada: quantidade de micropartículas entre 41 e 80. Pessoas de grupos sensíveis como crianças, idosos, pessoas com doenças respiratórias e cardíacas, podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço. A população, em geral, não é afetada.
  • 🟠 Ruim: quantidade de micropartículas entre 81 e 120. Toda a população pode apresentar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas de grupos sensíveis podem apresentar efeitos mais sérios à saúde.
  • 🔴 Muito ruim: quantidade de micropartículas entre 121 e 200. Toda a população pode apresentar agravamento dos sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz, garganta, falta de ar e respiração ofegante. Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis.
  • 🟣 Péssima: quantidade de micropartículas entre 201 e 400. Toda a população pode apresentar sérios riscos de manifestação de doenças respiratórias e cardiovasculares. Aumento de mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis como crianças, idosos, pessoas com doenças respiratórias e cardíacas.