A iniciativa leva alunos a diferentes regiões do país e mostra que aprender também é vivenciar, sentir e explorar o mundo real
Cada vez mais, a educação contemporânea reconhece que o aprendizado não se limita às quatro paredes da sala de aula. Vivências externas ampliam repertórios, fortalecem competências socioemocionais, estimulam a curiosidade e conectam o aluno ao mundo real. Viajar, especialmente para ambientes naturais, históricos e culturais, transforma conteúdo em experiência, teoria em prática e observação em significado. Nesse contexto, a Heavenly International School lança o Discovery Trips 2026, um projeto que amplia o conceito de educação ao transformar o Brasil em sua maior sala de aula.
Ao longo de uma semana, turmas do 6º ano à 2ª série do Ensino Médio percorrem diferentes regiões do país em um percurso que integra a Travessia Heavenly, uma estrutura pedagógica que evolui junto com o aluno e organiza cada viagem como um passo adicional de autonomia, maturidade e consciência socioambiental.
Para Ms. Maria Dias, diretora pedagógica da unidade do Lago Sul, o programa representa a essência da proposta educativa da escola: “O Discovery Trips é a expressão prática do nosso projeto pedagógico. Ele materializa o ‘jeito Heavenly de educar’: ampliar a sala de aula para o mundo real”. Segundo ela, cada viagem é pensada em continuidade com o que o aluno aprende em sala: “Os estudantes revisitam conteúdos de Ciências, História, Geografia, Língua Portuguesa e Inglês em situações concretas, observando ecossistemas, tocando a história, convivendo com diferentes culturas e comunidades.”

Visto em sequência, o Discovery Trips forma um percurso: do olhar curioso ao olhar responsável; do estudante que observa ao jovem que se reconhece como protagonista na sociedade. Nos primeiros anos, o aluno aprende a observar e perguntar. Em seguida, começa a conectar fatos históricos, culturais e ambientais. No Ensino Médio, aprofunda a reflexão sobre sustentabilidade, cidadania e diversidade. A última etapa, nos Lençóis Maranhenses, marca o fechamento de um ciclo: convivência, autonomia e projeção de futuro.
Portanto, o roteiro cresce com a idade: Praia do Forte (BA) no 6º ano, Paraty (RJ) no 7º ano, Serras Gaúchas (RS) no 8º ano, Pantanal (MS) no 9º ano, Amazônia (AM) na 1ª série e Lençóis Maranhenses (MA) na 2ª série. “Não é um passeio isolado, é uma etapa planejada da jornada, que ajuda o aluno a crescer com curiosidade, coragem, fé e responsabilidade”, completa. Cada etapa dialoga com conteúdos curriculares, nível de maturidade da turma e competências que a escola quer fortalecer naquele ano.
Na Praia do Forte, o 6º ano vivencia a relação entre natureza e origem do Brasil por meio de visitas ao Projeto Tamar, trilhas na Reserva Sapiranga, estudos no Rio Pojuca e passagem pelo Castelo Garcia D’Ávila. Para o 7º ano, em Paraty, navegação científica, mergulho livre, visita ao Observatório Nuclear, trilhas no Saco do Mamanguá, Projeto Tamar Ubatuba e passeio pelo centro histórico articulam ciência, cultura e preservação. As Serras Gaúchas recebem o 8º ano com um mergulho na diversidade cultural e na imigração europeia, com paradas no Lago Negro, Mini Mundo, Cascata do Caracol, Snowland, Skyglass, Trem Maria Fumaça e Epopéia Italiana.
No Pantanal, o 9º ano encontra uma sala de aula viva: safári fotográfico, chalana, trilhas, flutuação em rios cristalinos de Bonito e a Gruta do Lago Azul despertam o olhar científico e o senso de preservação ambiental. A 1ª série viaja para a Amazônia, onde Teatro Amazonas, MUSA, Encontro das Águas, interação com a Comunidade Tumbira, passeio noturno e imersão na Aldeia Indígena dos Tatuyos aprofundam temas como sustentabilidade, cultura e cidadania. O ciclo se conclui nos Lençóis Maranhenses, onde a 2ª série atravessa dunas em 4×4, navega pelo Rio Preguiças, visita vilarejos tradicionais e realiza tour histórico por São Luís em uma etapa marcada por autonomia e convivência.
A Diretora Pedagógica destaca que, diante da biodiversidade da Praia do Forte, do Pantanal, da Amazônia e dos Lençóis Maranhenses, o estudante entende na prática o que são ecossistemas, cadeias alimentares, preservação ambiental e sustentabilidade. Em destinos históricos como Paraty, Serras Gaúchas e São Luís, é possível perceber como colonização, imigração europeia e escravidão moldaram o Brasil contemporâneo, algo que nenhum livro ilustra com a mesma profundidade.
Além dos conteúdos acadêmicos, as viagens potencializam competências socioemocionais que demandam imersão: autonomia, tomada de decisão, convivência, resolução de conflitos, responsabilidade coletiva e gestão emocional. “Esses aspectos só se desenvolvem plenamente quando o estudante vive dias intensos fora do seu ambiente habitual”, completa.
A diretora compartilha um episódio marcante de uma viagem semelhante que acompanhou ao longo da sua vida profissional: uma aluna tímida, com baixa autonomia, decidiu enfrentar o percurso mais desafiador de arvorismo. “Quando ela completou o trajeto e desceu pela tirolesa, algo se transformou. Voltou mais confiante, mais participativa, mais aberta ao erro e à interação, e isso impactou até suas notas.” Para ela, esse é o poder da educação experiencial. “Não é só sobre conhecer um lugar novo, é sobre o aluno se descobrir capaz”, completa.
Serviço:
Unidade Kinder Lago Sul
SHIS QI 19 chácara 18, Brasília – DF – 71.655-730
Unidade High Lago Sul
SHIS QI 17/19 S/N – Lote Seminário, Brasília – DF – 71.645-600
Unidade Asa Norte
SGAN 606 módulo A – Asa Norte, Brasília – DF, 70.830-251