O sistema conversacional da OpenAI, com base em informações de cientistas, reuniu curiosidades e informações básicas sobre a parte interna do Planeta
Nas últimas semanas, dois temas, em especial, predominaram nas discussões e interesses relacionados à ciência e tecnologia. Sobre o Núcleo da Terra, a notícia de que ele teria sofrido uma redução em sua velocidade o que afetaria o Planeta de várias formas. No campo tecnológico, o assunto que vem dominando as manchetes é o ChatGPT, sistema conversacional baseado em inteligência artificial da OpenAI que despertou o interesse da Microsoft e inaugurou uma nova fase na disputa envolvendo também o Google e outras grandes empresas de tecnologia.
Juntando esses dois assuntos, a Forbes direcionou algumas perguntas ao ChatGPT sobre o Núcleo da Terra. O sistema conversacional reuniu algumas respostas elementares sobre o tema e também algumas perspectivas futuras como, por exemplo, sobre o que poderia acontecer caso ele parasse. As perguntas foram feitas com a ajuda de Laysa Peixoto, que participou de um treinamento da Nasa após descobrir um asteroide e Verena Paccola, premiada pela descoberta de asteroides e Forbes Under 30.
O que é o Núcleo da Terra?
ChatGPT – O núcleo da Terra é a parte mais interna do nosso planeta, sendo constituído basicamente de ferro e níquel. O núcleo da Terra está dividido em duas camadas: o núcleo externo (ou manto externo) e o núcleo interno (ou manto interno). O núcleo externo é o maior dos dois e é uma camada líquida de alta densidade, com temperaturas acima de 4000ºC. O núcleo interno, por sua vez, é um núcleo sólido com temperaturas extremamente elevadas, acima de 5000ºC.
O que vai acontecer com o Núcleo da Terra?
ChatGPT – Segundo os cientistas, se a Terra parasse de girar, o efeito mais imediato seria uma mudança no padrão de ventos e correntes maritimas. Isso porque a diferença de temperatura que criam as rotações diurnas e noturnas desapareceria. Além disso, haveria uma grande quantidade de energia potencial liberada que seria suficiente para aumentar a temperatura da atmosfera em pelo menos 1000 graus Celsius. Isso provocaria eventos climáticos extremos, tornando o clima ainda mais volátil do que o atual. O calor gerado por essa liberação de energia também provocaria a fusão dos materiais do núcleo que, consequentemente, causaria a diminuição do campo magnético da Terra, tornando-a vulnerável a raios solares e outros fenômenos danosos. Felizmente, essa é uma situação hipotética bastante improvável de acontecer.
O Núcleo da Terra freou?
CGPT – Não, o núcleo da Terra não freou. O núcleo da Terra é um material sólido que é muito quente e tem alta pressão, o que o impede de frear.
Ele desacelerou então?
CGPT – Não. O núcleo da Terra é essencialmente estacionário e não desacelerou. No entanto, as camadas externas da Terra estão constantemente se movendo, criando campos gravitacionais e magnéticos que podem afetar a velocidade das partículas em sua superfície.
Como medir o impacto do Núcleo da Terra no Planeta?
CGPT – A influência do Núcleo da Terra sobre o campo magnético pode ser medida usando sensores e equipamentos específicos que usam métodos magnéticos diretos. Estes podem incluir magnetômetros, observações de anomalias magnéticas, varreduras de campo magnético, acelerômetros e detectores de terremoto. Os dados obtidos destas medições são usados para estudar as variações no tempo e espaço da intensidade e direção do campo magnético da Terra.
Qual a composição exata do Núcleo da Terra?
CGPT – O núcleo da Terra é formado basicamente por ferro e níquel e contém cerca de 30% de silício, 15% de oxigênio, 5% de carbono, 4% de manganês, 2% de enxofre, 1% de magnésio, 0,05% de cobalto e outros elementos em quantidades mínimas.
Como se formou o Núcleo da Terra?
CGPT – O núcleo da Terra formou-se durante o chamado período de formação do planeta, há cerca de 4,5 bilhões de anos. Durante este período, os materiais primitivos que compunham o precursor planetário condensaram-se para criar a Terra. Durante a forte compressão, sítios químicos aleatórios formaram partículas grossas e densas. Estas partículas eram extremamente quentes, e colidindo bem no meio do núcleo nascente. O processo de diferenciação produziu assim um núcleo mais denso nas profundezas da Terra.