Presidente dos EUA defende tarifas e endurecimento migratório, relata abraço e encontro marcado com o brasileiro para a próxima semana
O presidente Donald Trump usou seu discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU nesta terça (23) para celebrar o que chamou de “era dourada” da economia americana e reforçar posições duras sobre imigração. Segundo ele, os EUA reverteram “a ruína econômica” do governo anterior, com inflação controlada, salários em alta e um fluxo recorde de investimentos. “Em apenas oito meses foram assegurados US$ 17 trilhões”, disse, afirmando que “sob Biden, foi só US$ 1 trilhão.”
No tema migratório, Trump declarou que, por quatro meses consecutivos, “nenhum imigrante ilegal entrou no país”, prometendo sanções severas a quem cruzar a fronteira sem autorização. “Será preso, deportado, ou até pior que isso”, afirmou, cobrando de outras nações medidas firmes contra a imigração irregular.
Abraço e “química” com Lula. Trump relatou ter encontrado Luiz Inácio Lula da Silva nos corredores da ONU e disse que ambos “se abraçaram” e marcaram uma reunião para a próxima semana. “Ele parece ser um homem muito legal. Eu gostei dele e ele gostou de mim… Tivemos excelente química”, afirmou, mencionando que a interação durou cerca de “39 segundos.”
Tarifas e críticas ao Brasil. Apesar do gesto diplomático, Trump criticou o Brasil, dizendo que o país “enfrenta grandes tarifas por tentar censurar cidadãos americanos” e por “perseguir opositores políticos nos EUA.” Defensor de acordos comerciais “justos e recíprocos”, ele afirmou que continuará a usar tarifas como instrumento para “garantir a soberania dos EUA.”
Economia e prestígio. O presidente disse que os EUA “voltaram a ser respeitados como nunca antes”, atribuindo o status à recuperação econômica e a novos acordos comerciais. Em sua narrativa, a combinação de crescimento, controle de preços e política tarifária transformaria o país no “melhor lugar do mundo para investir.”
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