No palanque, Lula atacou:
“Aquela coisa covarde, que preparou um golpe nesse país… está sendo processado… mandou o filho dele pedir para o Trump fazer ameaça.”
A resposta de Bolsonaro foi imediata, no X (ex-Twitter):
“Ladrão, é você de novo comigo na sua boca?”
A troca de provocações, embora agressiva, tem função calculada:
- Lula aproveita o “tarifaço” de Trump contra o Brasil para reforçar sua retórica de soberania nacional e associar Bolsonaro ao colapso econômico e à submissão externa;
- Bolsonaro, por sua vez, aciona sua base por meio da vitimização e do anti-PT, mantendo o embate quente nas redes.
🌎 E o tarifaço no meio disso tudo?
As falas de Lula sugerem que Eduardo Bolsonaro teria procurado Trump para interceder em favor do pai, o que, segundo o presidente, motivou a retaliação comercial dos EUA. Isso ainda carece de confirmação oficial — mas serve como elemento de narrativa para alimentar a disputa.
📉 O custo político da tensão
Enquanto os dois líderes duelam em palanques e plataformas digitais, o Brasil sofre com impactos econômicos concretos:
- Aumento de 50% nas tarifas americanas sobre produtos brasileiros;
- Fragilidade diplomática com um dos principais parceiros comerciais;
- Instabilidade institucional, com o STF envolvido nas entrelinhas.
🧠 A política em modo espetáculo
Esse caso mostra como as tensões institucionais brasileiras muitas vezes se travestem de novela midiática — com direito a vilões, frases de efeito e conflitos internacionais. Tudo isso alimenta a polarização e afasta o debate de soluções concretas.