Atirador acusado de matar o CEO da UnitedHealthcare ainda responde por homicídio e crimes relacionados a armas; julgamento deve começar em dezembro
A Justiça estadual de Nova York retirou, nesta terça-feira (16/9), as acusações de terrorismo contra Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em dezembro de 2024. A decisão foi tomada pelo juiz Gregory Carro, durante audiência pré-julgamento.
Mangione, de 26 anos, compareceu ao Tribunal Criminal de Manhattan vestindo uniforme bege de presidiário. O magistrado entendeu que não havia provas suficientes para caracterizar o crime como ato terrorista.
O caso
Brian Thompson, de 50 anos, foi morto com um tiro no peito em Midtown Manhattan em 4 de dezembro de 2024. O executivo chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. O atirador fugiu de bicicleta até o Central Park.
Após seis dias de buscas, Mangione foi localizado em um restaurante do McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia. Ele portava um revólver, um silenciador, identidade falsa e roupas semelhantes às usadas no crime.
O réu já havia se declarado inocente das acusações de homicídio e terrorismo.
Próximos passos
Apesar da retirada das acusações de terrorismo, Mangione ainda enfrenta:
- Homicídio em segundo grau no âmbito estadual;
- Oito acusações relacionadas a armas;
- Acusações federais, que podem resultar até em pena de morte.
Se condenado por homicídio, a pena pode variar de 25 anos de prisão à prisão perpétua. As audiências do caso estão marcadas para começar em 1º de dezembro.