Conforme pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a população da capital tem conseguido quitar dívidas atrasadas
Na contramão do cenário brasileiro, a inadimplência no Distrito Federal dá sinal de melhora em outubro. De acordo com dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada na última segunda-feira (7) pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), a capital federal teve queda de 1,3 pontos percentuais no índice de dívidas atrasadas, fechando o último mês com 22,9% de inadimplência.
No Brasil, a quantidade de famílias com dívidas atrasadas atingiu a maior taxa anual em seis anos, chegando a 30,3% – 0,3 pontos percentuais a mais que em setembro deste ano e 4,6 pontos em 12 meses. Este é o quarto aumento consecutivo desde julho.
O cenário se inverte, entretanto, no cenário de pessoas endividadas entre a capital federal e a média nacional. Segundo a PEIC, 86,6% da população brasiliense tinha contas a vencer, contra 79,2% no contexto brasileiro. Apesar de diminuir 0,2 pontos percentuais em relação a setembro deste ano, a atual taxa é 13 pontos maior que o calculado em outubro do ano passado, aumentando o risco de cair em inadimplência – quando as dívidas atrasam o prazo do vencimento.