Contrato de R$ 8,6 milhões anuais cobre manutenção, mas inclui serviços como instalar TVs, pendurar quadros e até reparos em residências particulares
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) mantém um contrato de R$ 8,6 milhões por ano para serviços de manutenção predial. No entanto, a empresa terceirizada responsável pelo serviço, a Renovar Engenharia, tem realizado tarefas que vão muito além da manutenção comum em apartamentos funcionais dos ministros, localizados em áreas nobres de Brasília.
Entre os serviços prestados estão troca de lâmpadas, instalação de eletrodomésticos, pendurar quadros e até mudança de móveis entre cômodos. Essas atribuições extrapolam o que é considerado praxe em contratos semelhantes na capital federal.
Serviços em residência particular
Em pelo menos dois casos, a Renovar Engenharia realizou serviços em residência privada de um ministro do TST que não ocupa apartamento funcional: Alexandre Luiz Ramos. Nos dias 24 e 25 de janeiro, técnicos da empresa foram enviados ao imóvel para reparar um cabo de rede danificado.
A revelação levanta questionamentos sobre a abrangência do contrato milionário e o uso de recursos públicos para atividades que ultrapassam a manutenção institucional.