Icomos avalia que projeto tem lacunas e imprecisões, afetando preservação da capital
Deputados distritais descartaram o documento enviado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos) que aponta preocupações com o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), projeto aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
No documento, o Icomos afirma que o projeto de lei traz lacunas e imprecisões na metodologia e no conteúdo, com implicação relevante para a preservação de Brasília.
Principais mudanças do PPCUB
O PPCUB propõe regras sobre o que pode e o que não pode ser feito na área tombada da capital federal. Entre as mudanças aprovadas no projeto estão:
- Setores de Clubes Norte e Sul: criação de lotes;
- Setor de Embaixadas Norte e Sul: construção de comércios varejistas que vendam alimentos, bebidas e cigarro. Também serão autorizadas lojas de materiais de construção;
- Setor Hoteleiro Norte e Sul: construção de prédios mais altos, a poucos metros da Esplanada dos Ministérios. Os hotéis mais baixos poderão chegar a 35m de altura, passando de 3 para 12 andares;
- Final da Asa Sul: libera lojas, restaurantes e um camping no gramado que fica no fim do Eixão Sul, perto do viaduto da L4 Sul;
- Quadras 700 e 900 Sul e Norte: possibilidade de construção de pousadas, apart-hotéis, hotéis e motéis.