Pesquisa aponta que mais da metade da malha de rodovias do DF tem boa qualidade, mas ainda há pontos críticos
Rodovias do Distrito Federal precisam de R$ 453,75 milhões para ações emergenciais, de restauração e reconstrução, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transportes (CNT). A pesquisa Rodovias 2022 mostra que mais da metade das vias da capital está em boa qualidade, mas ainda há pontos críticos.
Ao todo, o DF teve 454 km de pistas analisadas. A CNT aponta que, em termos gerais, 47,6% dessa malha pavimentada apresenta algum tipo de problema, sendo considerada regular, ruim ou péssima, enquanto 52,4% é considerada ótima ou boa. As piores rodovias da capital, segundo o estudo, são a DF-095, DF-230 e DF-250/BR-479.
As porcentagens mostram uma ligeira piora em relação a 2021, quando 54,5% da malha pavimentada era avaliada positivamente.
No levantamento detalhado, aspectos como pavimento, sinalização, geometria da via e impactos no meio ambiente também foram analisados. A sinalização é o que mais deixa a desejar: 54% de toda a extensão é considerada regular, ruim ou péssima. O pavimento é o mais satisfatório: 66,9% está em boa condição.
“As condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do transporte de 26,8%. Isso reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos”, traz o documento.
A CNT estima ainda que haverá um consumo desnecessário de 2,6 milhões de litros de diesel neste ano no DF por conta dos trechos da malha rodoviária com má qualidade. “Esse desperdício custará R$ 11,97 milhões aos transportadores”, finaliza.