Necessidade urgente de proteção para o bioma Cerrado
O porta-voz do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista, expressou preocupação com a recente redução dos alertas de desmatamento na Amazônia, enfatizando a necessidade de intensificar a fiscalização e a proteção no bioma do Cerrado. Enquanto a Amazônia registra uma queda no desmatamento, o Cerrado enfrenta um aumento alarmante na destruição.
Com apenas 20% de sua área protegida por reserva legal, o Cerrado está significativamente menos protegido pela legislação brasileira em comparação com a Amazônia. Rômulo destaca que grande parte do desmatamento no Cerrado ocorre ilegalmente, e mais de 50% do bioma já foi destruído. Ele ressalta a urgência de ampliar as Unidades de Conservação e reconhecer as Terras Indígenas, os Territórios Quilombolas e outras áreas de populações tradicionais como formas eficazes de proteger os biomas naturais.
Diante desse cenário preocupante, o Greenpeace reforça a importância de medidas imediatas para conter a destruição no Cerrado e promover uma gestão sustentável do bioma. O aumento do desmatamento na região exige uma ação urgente por parte das autoridades e da sociedade para garantir a preservação desse importante ecossistema, vital para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental do país.