PSOL e Rede confirmam Keka Bagno como candidata ao governo do DF

Convenção realizada na manhã deste domingo (24) oficializou também Toni de Castro como vice. Federação das siglas terá ainda candidatura coletiva para Senado.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e a Rede Sustentabilidade confirmaram a candidatura de Keka Bagno ao governo do Distrito Federal, em convenção realizada na manhã deste domingo (24), em Brasília.

Toni de Castro, também do PSOL, será o vice da chapa. Na convenção, foi oficializada também a candidatura coletiva da federação ao Senado Federal, representada pelo ambientalista e dirigente nacional da Rede, Pedro Ivo.



PSOL e Rede anunciaram, na quarta-feira (20), que as siglas formariam uma federação, que consiste na união de dois ou mais partidos para atuarem como se fossem um só. A modalidade estreia nas eleições deste ano (veja detalhes abaixo).

Keka Bagno é pré-candidata ao governo do DF — Foto: Instagram/Reprodução
Keka Bagno é pré-candidata ao governo do DF — Foto: Instagram/Reprodução

Keka começou a carreira política há 15 anos, atuando em movimentos sociais. Nas eleições de 2018, ela concorreu como vice-governadora pelo PSOL.

Conselheira tutelar, ela diz ser a primeira mulher negra a concorrer ao Palácio do Buriti, e pretende priorizar o combate à fome e desigualdade social.

Federação partidária

Ao contrário das coligações, as federações não poderão ser desfeitas depois da disputa eleitoral. Embora preserve a autonomia operacional e financeira de cada partido, esse tipo de associação implica atuar em bloco no Congresso Nacional por, pelo menos, quatro anos.

Os partidos que formarem federações deverão se manter unidos por pelo menos quatro anos, funcionando como um único partido no Congresso, dividindo Fundo Partidário, tempo de televisão e unificando o conteúdo programático.

Além disso, as siglas que compõem uma federação estarão unidos em todos os estados e atuarão uniformemente no território nacional. O partido que não cumprir o prazo mínimo de quatro anos de filiação à federação será punido com:

  • perda do horário de propaganda eleitoral gratuita;
  • proibição de ingressar em outra federação e celebrar coligação nas duas eleições seguintes;
  • impedimento de usar o fundo partidário.

Mesmo com o início do funcionamento das federações, as coligações continuam permitidas para eleições majoritárias, como para presidente ou senador.