Raquel Leite, de 41 anos, trabalha como motorista há cerca de seis meses; vídeo mostra momento em que ela escapou do carro após ataque. Suspeito, de 20 anos foi preso
A motorista de aplicativo que denunciou ter sido estuprada durante uma corrida no Distrito Federal conta que viveu momentos de medo. “Eu chorava muito, [estava] passando muito mal”, disse a vítima, que permitiu ser identificada, em entrevista à TV Globo.
O ataque ocorre durante uma corrida entre o Gama e o Riacho Fundo II. Segundo Raquel Leite, de 41 anos, o suspeito, de 20 anos, anunciou o assalto e fingiu ter uma arma. Em seguida, assumiu o controle do carro e abusou sexualmente da vítima.
Ela só conseguiu fugir após pedir ajuda e pular do carro, já no Riacho Fundo II. O momento foi gravado por câmeras de segurança. O suspeito foi detido por testemunhas e vai ficar preso por tempo indeterminado, por estupro e roubo. Ele negou ter cometido o crime.
Relato da vítima
Raquel afirma que, enquanto esteve refém do suspeito, foi ameaçada constantemente. “O tempo todo [ele] dizendo que, se eu fizesse alguma coisa ele ia me matar, simulando como se estivesse com uma arma no bolso”.
A vítima afirma que, em determinado momento, o criminoso a mandou entrar em uma estrada de chão. Quando ela parou o carro, ele tomou a chave, deitou o banco e a mandou tirar a roupa, quando cometeu o estupro.
“E aí eu passei muito mal na hora, meio que quis desmaiar umas duas vezes de nervoso. Eu nem sei quanto tempo ele passou ali em cima de mim”, relata.
Segundo a motorista, quando o homem viu que ela podia desmaiar, mandou a vítima passar para o banco do passageiro e assumiu a direção do carro. Depois de algum, ela conseguiu pedir ajuda e pulou do veículo.
Além da violência, Raquel conta que teve que convencer as testemunhas a acreditarem que ela tinha sido vítima de estupro, já que o suspeito dizia que eles estavam bebendo juntos, e que ela tinha “surtado”.