EUA dobram recompensa por captura de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões

Governo norte-americano acusa líder venezuelano de envolvimento com o tráfico internacional de drogas

Os Estados Unidos aumentaram para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (7/8) pela procuradora-geral americana Pamela Jo Bondi, como parte de uma nova ofensiva do governo Donald Trump contra o regime chavista.

Segundo Bondi, a medida é uma resposta direta à apreensão de 30 toneladas de cocaína realizada pela DEA (Administração de Repressão às Drogas), com indícios de ligação com Maduro. “Estamos oferecendo uma recompensa histórica. Nicolás Maduro não escapará da Justiça”, afirmou a procuradora em comunicado oficial.

O valor da recompensa dobrou, já que anteriormente o governo norte-americano oferecia US$ 25 milhões pela mesma finalidade. Agora, convertida para o real, a quantia ultrapassa R$ 290 milhões.

Acusações e contexto internacional

Maduro é apontado pelos EUA como “chefe de cartel” e envolvido com tráfico internacional de drogas, embora nenhuma prova concreta tenha sido apresentada publicamente. Ainda assim, o Departamento de Justiça americano insiste na acusação e afirma que manterá esforços para capturá-lo.

legitimidade do governo Maduro é questionada por parte da comunidade internacional, que alega fraudes nas últimas eleições presidenciais da Venezuela. Donald Trump, assim como em seu mandato anterior, reconhece o opositor Edmundo González como vencedor legítimo do pleito.

Com discurso fortemente anti-imperialista, Maduro mantém constantes ataques verbais contra os EUA, agravando o isolamento diplomático da Venezuela.