Search Ads morreu. O futuro da busca é conversacional.
Durante décadas, o topo do funil digital foi dominado pelo império das palavras-chave. Otimizar para o Google era mandamento. Ranquear era vitória. E os cliques, o ouro do mercado.
Mas esse modelo está em ruínas.
Com a ascensão da IA generativa, a lógica da busca foi reescrita. Os consumidores não “digitam palavras-chave”, eles fazem perguntas. E esperam respostas — diretas, inteligentes, personalizadas.
O que isso significa? Que se sua marca não aparece nos LLMs, ela não existe.
Google, até então senhor absoluto do tráfego, agora vê a audiência se diluir entre ChatGPT, Gemini, Claude e Perplexity. Plataformas que não redirecionam cliques, mas entregam respostas completas, dentro do próprio ambiente.
O jogo virou. O novo ranqueamento não é mais na página de busca — é na resposta da IA.

Nasce o LEO. Morre o SEO.
Se você ainda investe pesado em Search Ads, é hora de perguntar: quem está vendo minha marca?
Se a resposta não for modelos de linguagem, talvez ninguém esteja.
Entra em cena o LEO – LLM Engine Optimization: uma nova disciplina para um novo ecossistema.
Esqueça o algoritmo do Google. Agora, sua reputação precisa ser compreendida por inteligências que aprendem com o mundo.
Por que o LEO revoluciona o topo do funil na Retail Media
- Busca baseada em intenção e contexto
Não é sobre “tênis esportivo”. É sobre “qual o melhor tênis para trilha, com bom custo-benefício, segundo reviews?”
O LLM entende, contextualiza e recomenda — não por palavra-chave, mas por relevância contextual. - Experiência fluida e interativa
Esqueça carrosséis fixos de anúncios. O novo shopper conversa com a IA:
— “Quais notebooks leves e com boa bateria?”
— “Aqui estão três. Um deles está com 15% off na Amazon.”
Isso converte. - Hiperpersonalização em tempo real
IA que lembra sua jornada, entende preferências, oferece cupons, combina produtos. A vitrine se adapta. O funil vira espiral. - Integração com Retail Media Networks
A IA não apenas sugere — ela executa. Adiciona ao carrinho, compara preços, conclui a compra. Tudo dentro da conversa.

UX morreu. Bem-vindo à AX – Agentic Experience
No SXSW 2025, John Maeda cravou: a nova experiência do usuário não é visual, é conversacional.
UX era clicar, navegar, encontrar.
AX é pedir — e receber.
A nova identidade da marca será medida não pelo seu design, mas por como ela responde.
Você pode ter o site mais bonito do mundo. Mas se o ChatGPT não sabe explicar quem você é e o que você vende… você desaparece.
Quem sobrevive na Era do LEO?
As marcas “promptables” — aquelas que:
- São reconhecidas pelos modelos (GPT, Gemini, Claude…)
- Têm respostas estruturadas e treinadas para IA
- Estão presentes nas bases de conhecimento dessas IAs
- Permitem ações concretas dentro da conversa: reservar, comprar, consultar
**A pergunta agora não é mais “como ranquear no Google?”
É: “como ser escolhido pela IA?”**
O futuro da busca não está nas palavras. Está na relevância algorítmica.
O shopper não quer mais links. Ele quer soluções. E a IA entrega.
Se sua marca ainda não está integrada a esse ecossistema, o algoritmo não vai te perdoar.
