Resultados do trimestre divulgados hoje destacam também a expansão da receita e demonstram os impactos iniciais da execução do programa de excelência operacional.
A Dasa (B3: DASA3) divulgou nessa quarta-feira (14/08), os resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre de 2024. Como resposta às ações realizadas para reforçar ainda mais a estrutura de capital, impulsionada por um aporte de R$1,5 bilhão efetuado em junho de 2024, e atuação pautada pela eficiência, a dívida líquida foi reduzida no período. Mesmo desconsiderando o efeito do aporte recebido, a dívida líquida, acrescida das aquisições a pagar e das antecipações de recebíveis, ficou praticamente estável. Este foi o melhor desempenho da companhia desde a reabertura de capital no 2T21, com reforço na liquidez e redução de 0,73x no índice de alavancagem para fins de covenants.
“Temos evoluções relevantes nas diversas frentes que estabelecemos como prioridades e, como consequência, as adequações para melhorar a nossa estrutura de capital, implementadas desde agosto de 2023, começam a se refletir nos resultados, inclusive, com crescimento de qualidade na receita. Nossa estratégia é focar no core business e seguir com a execução do plano de eficiência já previsto. Também tivemos um dos melhores índices de NPS do ano, demonstrando o reconhecimento dos pacientes pela qualidade dos serviços prestados”, explica Lício Cintra, CEO da Dasa.
No 2T24 a receita bruta da companhia foi de R$4,3 bilhões, 10% maior vs. o 2T23. Em Hospitais & Oncologia a receita bruta cresceu 11% vs.2T23, com aumento de ocupação em 1,9 p.p., e em Diagnósticos houve crescimento de 9% na receita bruta, mesmo com redução de 5% no número de unidades de atendimento, executada em linha com a estratégia de otimização. O lucro bruto ajustado teve crescimento de 12% vs. 2T23, com expansão de 8% em Hospitais & Oncologia e de 14% em Diagnósticos, levando a um aumento de 0,7p.p. na margem bruta ajustada consolidada.
O EBITDA da companhia obteve uma expansão significativa durante o trimestre, totalizando R$ 668 milhões (+27% vs. 2T23), levando a uma margem EBITDA de 16,9% (+2,4 p.p.). Esses resultados são consequências do maior volume de serviços prestados, priorização de mix procedimentos, avanço no programa de excelência operacional e diluição de despesas ajustadas.
Já a posição de caixa reportada no trimestre foi de R$ 3 bilhões, 67% superior às dívidas vincendas até final de 2025 de R$1,8 bilhão.
Esse ano, a Dasa foi novamente incluída na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3), reconhecida pelas melhores práticas de sustentabilidade ESG do país.
Inclusive, durante o trimestre, a companhia anunciou um Acordo de Associação com os hospitais da Rede Americas, operação que será concretizada após a aprovação dos órgãos reguladores.
“A somatória dos resultados alcançados por toda a Dasa nesse trimestre, que contemplou redução da dívida, crescimento da receita, melhora significativa do EBITDA, melhor NPS do ano, e avanço na agenda ESG materializam as primeiras entregas. Fruto de um trabalho consistente, realizado na ordem e no tempo planejados para cada movimento”, conclui Cintra