Com lançamentos em ascensão e pagamentos flexíveis, o setor aposta na valorização futura — e o fundador da UNQ Imóveis, Ian Beekman, cruza o mundo para caçar as melhores oportunidades
O mercado imobiliário brasileiro entrou em modo crescimento acelerado – impulsionado por uma combinação de inovação financeira, modelos de pagamento adaptados e apostas claras na valorização ainda antes da entrega dos imóveis. De acordo com o levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os lançamentos e vendas registraram um salto de 15,7% no primeiro trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado.
Para o mercado, o novo ciclo exige que quem intermedeia ou investe entenda que o diferencial já não está apenas em localização, mas em segurança jurídica, construtora com histórico e retorno claro.

A escolha de quem oferece — e quem compra
Entre quem observa atentamente essa nova fase está UNQ Imóveis. Liderada pelo empreendedor Ian Beekman (lista de sócios segundo documentos), a empresa atua em Brasília e regiões de alto padrão, e agora foca também em lançamentos e imóveis na planta — aproveitando o momento.
“Hoje, mais do que nunca, quem investe quer garantia de entrega, possibilidade de personalização e valorização antes de mudar as chaves”, diz Beekman, em menção à nova realidade do setor.
Na prática, o corretor que se destaca indica projetos que oferecem pagamentos diluídos até a entrega, estrutura de patrimônio de afetação para proteger o comprador — e mostra que a construtora já entregou obras semelhantes no prazo.
Por que a planta virou aposta alta
O apetite por imóveis ainda em construção tem várias razões:
Financiamento mais fácil: as construtoras oferecem entradas baixas e parcelas até chave, suavizando o impacto do crédito.
Valorização antecipada: em mercados onde a oferta está mais contida, o imóvel na planta pode render valorização de 10% a 20% até a entrega — ou mais.
Mix de oferta: ao mesmo tempo, quem busca mudança imediata encontra boas oportunidades em imóveis prontos — desde que alinhados ao perfil e à flexibilidade financeira do comprador.
Olhares voltados para Brasília e além
Para Ian Beekman e a UNQ Imóveis, o cenário é claro: o mapa da valorização se desenha tanto em capitais como em regiões metropolitanas, mas a aposta maior está em empreendimentos que combinam localização estratégica, infraestrutura de lazer e opções híbridas entre venda e locação futura.
Na capital federal, por exemplo, a empresa vem observando demanda crescente por famílias e expatriados que buscam imóvel de padrão internacional com pagamento ainda em obra — “um cliente que busca qualidade de vida, precisa entender a construção e quer retorno”, explica Beekman.
Foco no comprador — e no risco bem controlado
Enquanto isso, o setor alerta: não basta lançar, é preciso entregar. O desembarque de clientes maiores exige credibilidade, e o corretor vira peça-chave na educação do comprador. Garantir que o imóvel esteja em patrimônio de afetação, verificar se a construtora tem histórico e transparência, e ajustar o perfil do cliente à modalidade (pronto ou na planta) ajudam a minimizar riscos.
A retomada em números
Segundo a CBIC, o lançamento de unidades de alto padrão cresce mais rápido nas capitais listadas pelo Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) — como São Paulo, Curitiba e Goiânia.
Em Brasília, a oferta com potencial de entrega entre 2026–2028 está sendo absorvida rapidamente, e corretores como Ian Beekman ajustam portfólios nesse ritmo.