Entre as várias nuances que afetam a autoestima de uma pessoa, a perda dos cabelos é sem dúvida uma das principais, tanto nos homens quanto nas mulheres. O cabelo é a moldura do rosto e representa muito da personalidade do indivíduo, razão pela qual a queda capilar causa um impacto em nosso psicológico.
Segundo registros históricos, desde a antiguidade o homem já sofria com a calvície e buscava formas de resolver o problema. Os egípcios de 4000 a.C. aplicavam no couro cabeludo uma mistura de gorduras de animais, como jacaré e cobra. O imperador romano Júlio César (100 a.C.-44 a.C.), apostava em receitas que incluíam até ratos queimados.
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No Egito, os faraós usavam perucas para diferenciar as classes sociais, assim como na Idade Média em que os cabelos eram sinônimo de nobreza. O rei francês Luís XIV adotou uma peruca para esconder os sinais de calvície que apresentava desde adolescente, jamais utilizada pelos plebeus.
Mesmo que pelo aspecto orgânico o ser humano possa sobreviver sem a presença dos cabelos, as madeixas estão associadas à nossa imagem e bem-estar, sendo de grande importância principalmente na cultura ocidental, como é o caso do Brasil.
Por que o Brasil é a melhor opção para transplante capilar?
Que os brasileiros são bastante vaidosos não é nenhuma novidade, logo a perda dos fios impacta muito a vida de quem passa por isso. Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), hoje no país são mais de 42 milhões de pessoas atingidas pela calvície. Para se ter uma ideia, diante de um número de representantes tão expressivo, foi criado o dia dos carecas no Brasil, “comemorado” em 14 de março.
Entretanto, grande parte deles não está nada satisfeita para celebrar esse dia. É o que revela a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), ao informar que nos últimos dois anos houve um crescimento de 14.3% de cirurgias de transplante capilar realizadas no país.
E para atender essa demanda que aumenta cada vez mais, o mercado brasileiro vem se expandindo e se aprimorando na área de transplante de cabelos, com o investimento em tecnologia para modernização das técnicas e na capacitação dos profissionais para realização do procedimento.
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O resultado desse movimento, sobretudo com o avanço tecnológico, é a diminuição do preço do transplante capilar feito no Brasil, se tornando cada vez mais acessível para quem antes pensava ser impossível realizar o sonho de recuperar os cabelos, pois além do custo com o tratamento ainda tinha o gasto com a viagem para outro país em busca da cirurgia.
Mas, vale o alerta de atenção na hora de escolher o local para realizar o transplante capilar. Não se deixe atrair por valores bem inferiores à média praticada no mercado, uma vez que a segurança e a qualidade da operação certamente estarão comprometidas.
Mesmo que o transplante capilar seja algo simples e bem tranquilo, não deixa de ser uma cirurgia que a saúde da pessoa está em jogo. Portanto, para a garantia de um bom resultado é fundamental buscar por especialistas confiáveis e competentes, que contam com uma infraestrutura adequada para que corra tudo bem durante o procedimento e para que o paciente saia satisfeito com uma aparência o mais natural possível.
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Técnicas de transplante capilar
Técnica FUE
A técnica FUE é um dos métodos mais modernos e procurados para solucionar o problema da calvície, principalmente por não deixar cicatrizes aparentes como ocorre na técnica FUT. Esse diferencial possibilita ao paciente mais opções de corte de cabelo depois do transplante capilar, podendo até raspar os fios.
A cirurgia com a técnica FUE consiste primeiramente na extração das unidades foliculares da área doadora do couro cabeludo, separando-as uma por uma. Para realização desse processo delicado, o cirurgião utiliza um instrumento chamado de “punch”, que possui um diâmetro de 0,6 a 0,8 mm, o que evita a ocorrência de cicatrizes, deixando-as praticamente imperceptíveis.
A técnica FUE é recomendada nos casos de pacientes que possuem pequenas áreas calvas, de necessidade de um transplante de cabelo para esconder cicatrizes decorrentes de acidente ou tratamentos anteriores, de pacientes que não tenham que voltar às atividades diárias imediatamente após o procedimento caso seja o tradicional e de quem busca por transplante de pelos faciais ou corporais.
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Técnica FUE Saphira
Como o nome mesmo já diz, nesse método são utilizados cristais de safira para extrair individualmente os folículos capilares da área doadora para implantação na área receptora. Atualmente é a técnica mais avançada de transplante, pois com os cristais é possível obter maior precisão do que com o método FUE clássico.
A cirurgia com a técnica FUE Saphira possui duas fases, sendo que a primeira é a extração dos folículos com a ajuda de um punch de 0,6 mm de diâmetro. Essa etapa pode ter duração entre 3 e 4 horas, a depender da necessidade do paciente.
É feita uma pausa de aproximadamente 20 minutos para o paciente descansar um pouco e se alimentar antes da fase dois. A segunda fase é a da colocação dos folículos, também com a utilização de um punção de 0,6 mm para fazer os furos na região receptora para alcance máximo de densidade.
Durante essa fase final é importante a atenção com detalhes como a linha de implantação, a densidade e direção do transplante ou direção dos fios. A etapa pode durar também de 3 a 4 horas.
Técnica No Shave Fue – Follicular unit extraction
Na técnica FUE clássica, os cabelos da área doadora devem ser raspados previamente para que as unidades foliculares sejam extraídas uma a uma. Já com a técnica No Shave FUE, os fios da região doadora não precisam ser raspados antes da cirurgia, o que proporciona maior discrição após o transplante capilar e possibilita ao paciente um retorno mais rápido à rotina.
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Todavia, por se tratar de um método mais complexo, a quantidade de fios transplantados é menor que na técnica FUE tradicional, logo não é indicado para quem possui um grau de calvície mais avançado, pois várias sessões seriam necessárias para o alcance do resultado esperado.
Técnica DHIA técnica de transplante de cabelo chamada DHI (Direct Hair Implantation), trata-se da extração individual dos folículos capilares pela parte posterior e pelos lados do couro cabeludo (região doadora) e implantação nas partes calvas (região receptora), sendo hoje uma das mais avançadas e seguras.Essa extração dos folículos é bem semelhante às outras técnicas de transplante capilar, sendo a implantação o diferencial da DHI. Utiliza-se uma caneta denominada de Implanter,que faz o implante direto dos fios imediatamente após a extração, sem a necessidade de criar microcanais, enxerto do fio, o que resulta no efeito de maior naturalidade e uniformidade.
