Apresentador lembrou-se do humor momentos antes do óbito
O apresentador Jô Soares faleceu na última sexta, 5, aos 84 anos. Além da bem sucedida carreira como entrevistador, Jô era um expoente na arte de fazer rir, e não se esqueceu dela nem próximo da sua partida.
Em entrevista à jornalista Renata Lo Prete, Matinas Suzuki Júnior, grande amigo do apresentador, contou quais foram as últimas palavras do ‘Gordo’, quando ele já estava hospitalizado para realizar o tratamento de uma pneumonia.
“Ele pediu para colocar como epígrafe, no primeiro volume do nosso livro, uma frase do ator inglês Edmund Gwenn. Quando estava no leito de morte, disse a seguinte frase: ‘Morrer é fácil. Duro é fazer comédia’. Agora, uma das últimas frases que ele falou foi repetir essa frase. E essa frase é muito reveladora do que é o Jô: ‘Viver não é tão importante. O importante é a comédia'”, revelou o amigo.
Além de amigo, Suzuki ajudou a escrever a biografia de Jô Soares, que foi lançada em dois volumes em 2019. Para ele, a ausência do apresentador vai ser sentida não só pelos amigos, mas por todo o país.
“A ausência do Jô da cena pública hoje é reveladora de um país que perdeu graça, charme e humanidade”, conclui.
Adeus a Jô Soares
O humorista, escritor e apresentador Jô Soares morreu na madrugada da última sexta-feira, 5, em São Paulo, aos 84 anos. A informação foi divulgada por Flávia Pedras, ex-mulher do humorista.
Jô estava internado no Sirio Libanês desde o dia 28 de julho para tratar de uma pneumonia e morreu às 2h30 de causas naturais, segundo Anne Porlan, amiga pessoal do apresentador, que desmentiu boatos de que ele estivesse com covid.
A morte do apresentador, que morava em São Paulo, foi lamentada por muitos artistas e políticos.