Filha mais nova do rei Felipe VI e da rainha Letizia, Sofia demonstra desde cedo senso de dever e apoio à irmã, mesmo não sendo herdeira direta do trono
Em meio ao rigoroso treinamento militar da princesa Leonor, de 19 anos — futura rainha da Espanha —, um gesto de afeto e preocupação da irmã mais nova, infanta Sofia, vem ganhando destaque nas manchetes. Segundo o portal português Flash!, a jovem de 17 anos teria suplicado ao pai, o rei Felipe VI, que “salve” Leonor, diante dos relatos de desgaste físico e emocional enfrentados por ela a bordo do navio-escola Juan Sebastián Elcano.
Desde janeiro, Leonor está em alto-mar cumprindo a tradicional formação naval exigida dos herdeiros ao trono espanhol. Durante o trajeto, que se estende até junho, a princesa teria enviado mensagens à irmã contando sobre mal-estares recorrentes, episódios de enjoo e cansaço extremo. A infanta, tocada pela angústia da primogênita, tentou convencer o pai a encurtar a missão, mas o monarca não se mostrou favorável à ideia.
“Não será benéfico para a imagem da futura rainha da Espanha não terminar o treinamento militar”, destacou o Flash! — reproduzindo o raciocínio do rei Felipe, que acredita na capacidade de Leonor concluir sua formação com êxito.
Infanta Sofia: a jovem que cresce à sombra da coroa, mas com brilho próprio
Nascida em 29 de abril de 2007, a infanta Sofia é a segunda filha do rei Felipe VI e da rainha Letizia. Por não ser a primeira na linha de sucessão, ela não ostenta o título de princesa herdeira, mas é membro ativo da família real espanhola e desempenha papéis simbólicos e institucionais relevantes.
O título de infanta é concedido aos filhos dos reis que não são herdeiros diretos, e com ele vem um conjunto de responsabilidades: presença em cerimônias oficiais, representação da coroa em eventos culturais e, sobretudo, apoio institucional e emocional à futura monarca, sua irmã.
Sofia: apoio estratégico e emocional à futura rainha da Espanha
Apesar da pouca idade, Sofia já demonstra um firme senso de lealdade e dever com a Casa Real. A súplica feita ao pai é interpretada por analistas da realeza como um gesto que vai além do afeto familiar: representa o papel tradicional de irmãos de herdeiros na estrutura das monarquias europeias — aliviando pressões, fortalecendo a imagem da coroa e aproximando a realeza do povo.
“Sofia não é apenas irmã de Leonor. É seu apoio silencioso, sua aliada discreta em uma jornada de responsabilidade e exposição desde muito cedo”, comenta um historiador especializado em famílias reais europeias.
A importância da infanta Sofia para a monarquia espanhola
Mesmo fora da linha de sucessão direta, a infanta Sofia tem um papel estratégico. Assim como outros membros das monarquias europeias que não ascendam ao trono, espera-se que ela se envolva em projetos sociais, causas humanitárias e diplomacia cultural.
A postura discreta, mas solidária diante do sofrimento de Leonor, revela maturidade emocional e senso de missão. Com a princesa herdeira sendo preparada para liderar a Espanha em um futuro próximo, Sofia desponta como um elo afetivo e institucional vital para a estabilidade e modernização da monarquia espanhola.
Uma juventude entre a tradição e o dever
Enquanto Leonor enfrenta o mar e seus próprios limites físicos, Sofia permanece em terra, firme em sua missão de apoio — talvez menos visível aos olhos do público, mas igualmente essencial à monarquia que ambas representam.
Com gestos como esse, a infanta Sofia confirma que, embora não esteja destinada à coroa, está comprometida com o que ela simboliza.