Homens de sucesso estão abandonando o namoro tradicional e abraçando relações sugar; entenda o que buscam, o que oferecem e por que esse modelo cresce
Em pleno século 21, não é raro ver homens com carreiras sólidas, contas saudáveis e rotina apertada trocando os apps tradicionais por casos de relacionamento “sugar”. Eles buscam mais do que companhia, querem experiência, admiração e uma espécie de parceria estratégica. E, cá entre nós, nem sempre é só sobre o dinheiro.
Quem são esses homens?
Eles não são “velhos ricos solitários”, como o estereótipo sugere. Em um estudo com o maior site de relacionamentos Sugar da América Latina, o MeuPatrocínio, a média de idade do Sugar Daddy foi de 38 anos, com participantes de até 82 anos.
Muitos têm alta escolaridade, renda consolidada, redes sociais amplas e talvez o mais importante: pouco tempo livre e pouco interesse em repetir os ciclos tradicionais de relacionamento.
Para esses homens, o modelo sugar entrega:
- Tempo: ao invés de investirem anos num namoro padrão, optam por transparência em um relacionamento mais direto.
- Status e validação: estar com uma pessoa admiradora, mais jovem ou com estilo, reforça o “sou bem-sucedido e desejado”.
- Experiência e controle: escolher os termos, os momentos, o ritmo.
O que o sucesso permite e exige?
Ter recursos financeiros abre portas: jantares finos, viagens, presentes de luxo. Mas o modelo exige algo além: presença (mesmo que pontual), respeito aos limites, honestidade sobre expectativas. Não adianta bancar o “patrocinador” e sumir.
Para a mulher do outro lado, a sugar baby, a equação muitas vezes inclui admiração + estilo de vida + liberdade e portanto o homem bem-sucedido precisa entregar mais que “cartão ilimitado”.
Há um apelo quase cinematográfico: um homem bem-sucedido leva uma parceira para jantares, baladas, viagens e, sem desdizer o afeto, a lógica econômica está clara. O charme reside nesse mix: luxo + troca de papéis + desejo de experiência.
Para esses homens bem-sucedidos, a relação sugar surge como alternativa premium ao namoro convencional: menos obrigação, mais delineamento claro de benefícios, e a possibilidade de viver uma “fase” de afeto + luxo + escolha. Claro que há dilemas: poder, estigma, autenticidade, mas o modelo continua atraente e em crescimento.