Paula Belmonte relembra homenagem da comunidade surda no aniversário da Lei da Libras

Deputada distrital foi homenageada com sinal em Libras por estudantes de Ceilândia: “Mais do que gestos, é cidadania em movimento”

No dia em que a Lei da Libras completa 23 anos de vigência, a deputada distrital Paula Belmonte reviveu um dos momentos mais marcantes de sua trajetória pública: o dia em que foi homenageada com um sinal pessoal em Libras por um grupo de estudantes surdos do Centro de Ensino Fundamental 7 de Ceilândia.

A lembrança, carregada de emoção, é símbolo de reconhecimento e pertencimento — já que, para os usuários da Língua Brasileira de Sinais, atribuir um sinal a alguém é um gesto de profunda significância. É um modo único de afirmar que aquela pessoa tem relevância e conexão real com a comunidade surda.

“Mais do que ‘gestos’, a língua de sinais representa a inclusão das pessoas surdas. Uma forma de acesso à cidadania e aos direitos”, afirmou Paula Belmonte.

O sinal atribuído à parlamentar é feito com a configuração da letra “P”, cuja ponta do dedo médio percorre suavemente a bochecha, encerrando com a configuração da letra “A”. Um gesto simples, mas repleto de afeto, pertencimento e reconhecimento político e social.


A importância da Lei da Libras

Sancionada em 2002, a Lei nº 10.436 reconhece oficialmente a Libras como meio legal de comunicação e expressão no Brasil. Desde então, ela tem sido um marco na luta por acessibilidade, inclusão e visibilidade das pessoas surdas no país.

A data convida à reflexão sobre os avanços conquistados — e os muitos desafios ainda presentes, especialmente no acesso à educação bilíngue, à saúde e à representatividade institucional.


Compromisso com a inclusão

Paula Belmonte, que tem pautado seu mandato com atenção à educação inclusiva e à valorização da diversidade, reforçou seu compromisso com políticas públicas que ampliem os direitos da comunidade surda.

“A Libras é muito mais do que uma língua — é uma ponte para que todos sejam vistos, ouvidos e respeitados.”