Brasil bate recorde e atinge o número de 4,1 milhões de brasileiros investindo em criptomoedas, segundo dados da Receita Federal
Em um cenário onde cada vez mais pessoas usam criptomoedas, entender o sistema que ajuda a segurança e rastreabilidade desses ativos se torna indispensável. Segundo o relatório do Statista, em novembro de 2022, o número de usuários de criptomoedas em todo o mundo superou os 400 milhões. Já no Brasil, em julho de 2023, o país bateu novo recorde e o número de investidores operando com criptomoedas superou 4 milhões, de acordo com a Receita Federal.
Visando aumentar o conhecimento em torno à tecnologia, a Bitso, empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, com mais de 1500 clientes institucionais ao redor do mundo, criou um guia básico para ajudar a compreender a blockchain, a infraestrutura digital que torna possível e seguro o mercado das criptomoedas.
O que é a blockchain?
É um registro digital de dados em constante crescimento que se compõe de muitos blocos organizados em ordem cronológica, vinculados entre si e protegidos por provas criptográficas. As transações de informações ocorrem dentro de uma rede descentralizada, que permite aos usuários armazenar, transmitir e processar informação. Neste tipo de rede, não existem clientes e nem servidores fixos, todos os computadores se comportam como iguais entre si.
Como funciona?
O sistema blockchain funciona através de uma estrutura de cadeia de blocos composta por: informação da transação (emissor, receptor, etc); o HASH, uma assinatura digital única e irrepetível, composta de números e letras; e o HASH anterior que o conecta com o bloco anterior e com o seguinte, convertendo-o em uma cadeia. Nessa ordem de ideias, alguém que queira hackear ou infringir a blockchain teria que mudar corretamente toda a informação prévia e posterior da blockchain para ter sucesso.
Por que é ´Ihackeável´?
A blockchain é ihackeável porque o HASH é gerado de acordo com o conteúdo de cada bloco, o que significa que se a informação for modificada, automaticamente, muda a série do HASH, invalidando a cadeia. Por outro lado, cada usuário da blockchain têm uma cópia da base de dados, permitindo a verificação de modificações, fazendo com que o sistema esteja em constante monitoramento e vigilância.
Qual a sua utilidade?
Como já mencionado, a blockchain é um esqueleto das criptomoedas, porém esse não é o único uso que ela tem. Tudo aquilo que requer armazenamento, transmissão e processo de informação, pode ser utilizado via blockchain. Por exemplo, nos últimos anos, ela foi utilizada na indústria alimentícia para rastrear e registrar de maneira transparente e confiável toda a cadeia de suprimentos de alimentos, desde sua origem até seu destino final.
Por isso, esse poderoso sistema serve para assinaturas digitais, votar em eleições, guardar registros bancários, histórico médico, rastreio de suprimentos médicos e muitas outras utilidades que ainda serão descobertas.
“Na Bitso, é nosso compromisso oferecer toda a informação necessária para que as pessoas tomem decisões seguras baseadas na evidência e no conhecimento da indústria. Temos sido testemunhas e atores no crescimento deste mercado diariamente e, por isso, consideramos ser indispensável que os usuários entendam como seu dinheiro se move de forma segura. E que isso também ajude aqueles que ainda não embarcaram nessa viagem pelo mundo criptográfico, para que sintam a tranquilidade e o apoio do funcionamento do ecossistema pelo qual transitam”, concluiu Carlos Romero, Gerente de Engenharia na Bitso.