São 14 mandados de busca e apreensão cumpridos na sede do Iges e na Secretaria de Saúde. Os alvos são servidores públicos e donos de empresas de informática
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou a Operação Malware, que investiga Contratos de informática do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF). De acordo com informações, são R$ 33 milhões em sobrepreço, superfaturamento e danos a hospitais e UPAs coordenadas pelo Iges.
Nesta quarta-feira (16), são 14 mandados de busca e apreensão cumpridos na sede do Iges e na Secretaria de Saúde. Os alvos são servidores públicos e donos de empresas de informática.
O esquema servia para burlar uma licitação com combinação de preços, simulando os trâmites legais, para contratar uma empresa que ficaria responsável pela readequação das logísticas de informática. Quatro empresas participavam do processo licitatório, mas três eram de fachada.
O contrato foi assinado em 2019, na gestão de Francisco Araújo. Um dos mandados de busca foi cumprido na casa do ex-secretário de Saúde. Outro acontece na casa do empresário Pedro Igor Fernandes, dono da empresa Patrimonial, que também fazia parte do esquema.
Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF