Grupo foi instituído e será coordenado pelo secretario de Planejamento, Ney Ferraz. Lei afirma que, em caso de reeleição, medida é facultativa; GDF diz que comissão vai ‘construir o plano de gestão para os próximos quatro anos’
Mesmo com a reeleição de Ibaneis Rocha (MDB), o governo do Distrito Federal terá uma comissão de transição de gestão, entre o primeiro e o segundo mandato do governador. A medida foi instituída em publicação no Diário Oficial do DF de terça-feira (1º).
O grupo será coordenado pelo secretário de Planejamento, Ney Ferraz, e, ao todo, vai contar com cinco integrantes do primeiro escalão do GDF. São eles:
- Ney Ferraz Júnior – Secretário de Planejamento, Orçamento e Administração;
- Gustavo do Vale Rocha – Secretário-chefe da Casa Civil;
- José Humberto Pires de Araújo – Secretário de Governo;
- Weligton Luiz Moraes – Secretário de Comunicação;
- Rodrigo Frantz Becker – Consultor Jurídico do Distrito Federal.
À priori, o governo de transição serve para que a gestão atual repasse informações para a equipe eleita, que vai tomar posse no ano seguinte. Em caso de reeleição, a lei distrital 5.467/2016, que regulamenta a transição no GDF, afirma que a medida é facultativa, ou seja, é permitida, mas não obrigatória.
Ibaneis é o primeiro governador reeleito no DF desde Joaquim Roriz, em 2022. Segundo o GDF, a opção pela comissão de transição tem objetivo de “construir o plano de gestão para os próximos quatro anos”.
“A partir dos dados obtidos com órgãos, secretarias e administrações, a comissão de transição vai atuar para modernizar e tornar a máquina pública mais eficiente. Os trabalhos serão feitos entre 7 de novembro e 7 de dezembro, das 14h às 18h, em local a ser definido. Ao final, será entregue um relatório”, afirma o Palácio do Buriti.