No Brasil, problema atinge 96 milhões de pessoas. Veja como combater a obesidade que é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer.
O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade é celebrado nesta semana e tem como objetivo alertar para os problemas causados pela doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a obesidade é um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis (DCNTs), como problemas cardiovasculares, hipertensão e acidente vascular cerebral, além de várias formas de câncer.
De acordo com o último levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 570 mil pessoas estão acima do peso no Distrito Federal , ou seja, 55% da população. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, o excesso de peso atinge 96 milhões de pessoas.
Índice de Massa Corporal
O critério utilizado para avaliar e classificar o estado nutricional de uma pessoa é o Índice de Massa Corporal (IMC), de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). A fórmula para o cálculo do IMC é peso (em kg) dividido pelo quadrado da altura (em metros).
O resultado mostra quatro estágios:
- Excesso de peso: IMC igual ou superior a 25 kg/m²
- Obesidade grau 1: IMC maior que 30 kg/m² e menor que 35 kg/m²
- Obesidade grau 2: IMC maior que 35 kg/m² e menor que 40 kg/m²
- Obesidade de grau 3 ou obesidade mórbida: IMC maior que 40 kg/m²
Má alimentação e sedentarismo
Uma má alimentação e o sedentarismo são fatores determinantes para a obesidade. De acordo com o cardiologistas, cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos é fundamental para uma melhor qualidade de vida.
Criar hábitos alimentares saudáveis, educar e estimular as crianças para que optem por alimentos menos processados e pobres em gorduras e açúcares são algumas maneiras de evitar o sobrepeso e a obesidade, aponta o médico.