‘Lutou muito antes de perder a vida’, diz delegado sobre menina de 14 anos morta no DF

IML concluiu laudo sobre morte de Emily Fabrini de Araújo; documento aponta que havia sinais de enforcamento e terra na garganta da adolescente. Suspeito chegou a ser solto mas foi preso novamente.

O Instituto Médico Legal (IML) divulgou, nesta quinta-feira (15), o laudo sobre a morte de Emily Fabrini de Araújo, de 14 anos, assassinada no sábado (10), em Taguatinga, no Distrito Federal. De acordo com o documento, a jovem morreu por asfixia e havia sinais de enforcamento e terra na garganta da adolescente, além de queimaduras, soco no nariz e outras lesões.

“Ela lutou muito antes de perder a vida. Existem lesões de defesa nos braços e mãos”, segundo o delegado Mauro Aguiar, da 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga, que investiga o caso.

Vandir Correia Silva, de 21 anos, confessou o crime e está preso. Ele foi detido em flagrante no dia do assassinato, acabou solto em audiência de custódia, mas voltou a ser preso, nesta quarta-feira (14), após a apresentação de novas provas pela polícia.

Em depoimento, o homem disse que, enquanto mantinha relação sexual com a vítima, teve “um apagão” e ficou adormecido. Ao voltar a si, percebeu que Emily estava desacordada. Segundo ele, ao constatar que a adolescente estava morta, entrou em desespero e resolveu esconder o corpo.

Horas após o crime, ele levou os policiais até o local onde abandonou o cadáver da adolescente, às margens da BR-070, em uma área dentro da área da Floresta Nacional.