Região central do espelho d’água do Lago Paranoá ainda não afetada por assoreamento. Acúmulo de sedimentos ocorre principalmente próximo aos locais de deságue de córregos
Entre 1960 e 2018, o Lago Paranoá perdeu aproximadamente 4,06 % de área e 9,25%do volume total, por causa do assoreamento. Os dados são de um estudo feito por um geógrafo da Universidade Federal do Oeste da Bahia.
Estudo revela que a região central do Lago Paranoá não foi afetada pelo assoreamento. Sedimentos se acumulam principalmente em áreas de remanso, próximas aos locais de deságue de córregos, chamados de braços, variando ao longo do espelho d’água.
O braço do córrego Riacho Fundo é o mais impactado, com perda de 39% da área original e 43% do volume. As regiões mais afetadas pelo assoreamento no DF são:
- Riacho Fundo: perda de 39% de área e o de 43,6% de volume;
- Ribeirão do Gama: perda de 16,8% de área e 15,2% em volume;
- Córrego Bananal: perda de 11,6% de área e 19% em volume;
- Ribeirão do Torto: perda de 9,8% de área e 14,9% em volume.
Imagens de satélite mostram esse processo de perda no braço do córrego Riacho Fundo. Em 1964, o lago ia até próximo ao Zoológico. Com o passar dos anos, o que era coberto de água foi tomado por terra.