Fendi revela “Rock the Craft”: arte, artesãos, artistas

FENDI revela “Rock the Craft”, uma iniciativa inovadora e única que projeta o artesanato para o futuro por meio da contaminação cruzada entre os mundos da arte e do ofício: Arte, Artesãos e Artistas reunidos enquanto reinterpretam a arte uns dos outros.

“Rock the Craft” contará com uma exposição ao vivo do artista Edoardo Piermattei, junto aos artesãos de couro e pele da FENDI no Atelier do terceiro andar do Palazzo FENDI Milano, reafirmando o compromisso da Maison de ultrapassar limites criativos, ao mesmo tempo em que valoriza o ofício tradicional e práticas sustentáveis.

A contaminação origina-se de uma obra personalizada de Piermattei, inspirada nas abóbadas tridimensionais que ele criou para cada andar da boutique, em cimento pigmentado, utilizando a técnica de sac à poche, um gesto manual e decorativo que transforma o material de sua rigidez original em traços suaves, posteriormente transpostos para um Leather and Fur Tablet por meio do trabalho exclusivo de incrustação dos artesãos de peles da FENDI e de Piermattei.

A mesma suavidade da obra inspira uma Peekaboo personalizada em lona branca, que será exibida na loja como a mais recente adição à série Peekaboo Artists. Demonstrando a maestria artesanal da FENDI e sua atenção à circularidade, materiais excedentes de coleções anteriores serão usados para criar um número limitado de bolsas Made-To-Order Peekaboo, inspiradas na obra exclusiva de Piermattei, disponíveis para venda.

“Rock The Craft” representa a visão inovadora e fora do comum da FENDI sobre o artesanato, oferecendo uma perspectiva inesperada que injeta nova energia no DNA da Maison, colocando arte, artesãos e artistas no seu núcleo. A iniciativa fortalece a história da marca ao fomentar a criatividade por meio de colaborações artísticas.

SOBRE FENDI

A casa FENDI foi fundada por Adele e Edoardo Fendi em Roma, em 1925. Em seguida, foi inaugurada a primeira boutique FENDI — uma loja de bolsas e um ateliê de peles. Rapidamente reconhecida internacionalmente, a FENDI se consolidou como uma marca renomada por sua elegância, artesanato, inovação e estilo. Liderada pelas lendárias cinco irmãs Fendi, a colaboração com o falecido Karl Lagerfeld começou em 1965 e durou 54 anos. Em 1992, Silvia Venturini Fendi passou a assisti-lo na Direção Artística; em 1994, recebeu a direção de Acessórios e, posteriormente, de Moda Masculina. Em 2000, o Grupo LVMH adquiriu a FENDI, tornando-se em 2001 seu acionista majoritário. Nomeado em 2020, Kim Jones ocupou o cargo de Diretor Artístico de Couture e Moda Feminina até 2024. Desde 2020, Delfina Delettrez Fendi, quarta geração da família Fendi, é Diretora Artística de Joalheria. Hoje, a FENDI é sinônimo de qualidade, tradição, experimentação e criatividade.
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SOBRE EDOARDO PIERMATTEI

Edoardo Piermattei, nascido em Ancona em 1992, vive e trabalha em Turim. Sua pesquisa foca na imagem como estratificação, memória e transformação ao longo do tempo. Sua principal referência é a pintura mural antiga, em particular os frescos de Giotto na Basílica Superior de Assis, sendo mais atraído pelas partes faltantes do que pelas figuras pintadas em si. Sua prática combina pintura, escultura, arquitetura e confeitaria, transitando de forma fluida entre imaginários barrocos e linguagens contemporâneas. Um elemento central de seu trabalho é o uso do concreto, material carregado de história e ideologia, frequentemente associado à arquitetura brutalista e à reconstrução do pós-guerra. Piermattei o reimagina em uma forma pigmentada, anômala e anti-heroica: trabalha-o manualmente ou com sac à poche, espalhando-o em camadas finas e frágeis. Dessa maneira, ele retira do concreto sua retórica viril e autoritária, devolvendo-lhe uma dimensão mais leve, “tola” e, por vezes, irônica. O uso do sac à poche também introduz uma referência direta à confeitaria e ao trabalho com açúcar: materiais e práticas que, durante a Contra-Reforma, tornaram-se ferramentas de espetáculo e representação do poder na iconografia católica, ao lado ou como alternativa ao mármore. Nesse contexto, o concreto colorido torna-se uma superfície doce, quase comestível, e, ao mesmo tempo, uma crítica formal e simbólica ao poder monumental. Por meio de intervenções site-specific, ele trabalha superfícies com concreto pigmentado, preenchendo lacunas e vazios deixados pela deterioração, conferindo nova presença a imagens desaparecidas.