Desde o começo do ano, já são 1,6 milhão de postos de trabalho criados
A economia dos Estados Unidos criou 431 mil empregos não-rurais em março, de acordo com dados divulgados pelo Escritório de Estatísticas do Trabalho do país (BSL, na sigla em inglês) nesta sexta-feira (1º). No acumulado do ano, considerando os números revisados dos outros meses, já são 1,6 milhão de contratações.
O BLS também anunciou que a taxa de desemprego do país caiu de 3,8% para 3,6% – uma das menores dos últimos 50 anos. O dado indica que a economia americana está se recuperando de maneira robusta dos efeitos da pandemia da Covid-19. Em janeiro, o desemprego estava em 4%.
“Já temos uma queda de 0,4 ponto percentual do começo do ano para cá, o que é impressionante e mostra a robustez da economia dos EUA, em especial após o forte abalo decorrente do coronavírus. Há, porém, desafios a serem enfrentados, em especial a participação da população na força de trabalho e as 11,3 milhões de vagas abertas que não conseguem ser preenchidas pelas empresas em razão da escassez de trabalhadores”, analisa Rodrigo Costa, especialista em mercado de trabalho dos EUA e CEO da AG Immigration.
Costa também destaca que a combinação de baixo desemprego com alta demanda por mão de obra aumenta a disputa por trabalhadores, o que por sua vez eleva salários e, consequentemente, os custos das empresas aumentam. “O resultado disso, na ponta, é a inflação. Temos visto a maior alta dos preços desde os anos 1980. É um cenário que corrói o poder de compra do americano”.
“Para piorar, a conjuntura internacional tem feito com que o preço da energia e dos alimentos saltem de maneira poucas vezes vista na história”, alerta.
Durante uma coletiva de imprensa nesta sexta na Casa Branca, Jared Bernstein, conselheiro econômico da administração Biden, comentou que “a forte demanda por trabalhadores de ser melhor alinhada com o fornecimento de mão de obra”.
De acordo com ele, isso pode ser alcançado estimulando-se a inclusão da população economicamente ativa na força trabalho, em especial as pessoas entre 25 e 54 anos. “A participação desta faixa etária na economia americana aumentou 0,3% em março e 1,4% desde que Joe Biden assumiu a presidência”, afirmou Bernstein.
No entanto, para Costa, existe outro caminho: a contratação de imigrantes. “Isso já vem acontecendo. Os Estados Unidos estão recorrendo à mão de obra estrangeira para preencher as milhões de vagas que continuam abertas por falta de mão de obra”.
Salários
Os ganhos médios por hora para os trabalhadores americanos aumentaram 13 centavos de dólar em março, para uma média de US$ 31,73/hora. Nos últimos 12 meses, o crescimento é de 5,6%.
Já a carga horária semanal média caiu 0,1 hora, para 34,6 horas/semana.
Setores que mais contratam
Como tem sido nos últimos meses nos EUA, durante a recuperação da pandemia, o setor de lazer e hospitalidade foi o que mais criou empregos. Em março, foram 112 mil novas contratações.
O ramo de serviços profissionais e empresariais contribuiu com 102 mil, enquanto o varejo registrou 49 mil empregos.
Sobre Rodrigo Costa – CEO da AG Immigration
Rodrigo Costa possui vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e marketing, tendo atuado com consultoria em diversas multinacionais no Brasil, ajudando-as a melhorar sua performance financeira. É especialista em mercado de trabalho americano e CEO de um dos mais renomados escritórios de imigração dos Estados Unidos.
Sobre a AG Immigration
A AG Immigration é um dos principais escritórios de advocacia imigratória dos Estados Unidos, auxiliando brasileiros e cidadãos do mundo todo no processo de obtenção de vistos americanos, como EB-1, EB-2, EB-3 e o green card, entre tantos outros. É fundada pelo consultor de negócios Rodrigo Costa e pelo advogado de imigração brasileiro/americano Felipe Alexandre, que figura há cinco anos na lista “Top 10 Immigration Lawyers in the State of New York”, elaborada anualmente pelo American Institute of Legal Counsel. Site: www.agimmigration.law
Fonte: AG Immigration