Sem funcionários e com donos beneficiários de programas sociais, empresas do DF são suspeitas de serem fantasmas e fraudarem licitações
Sem funcionários e com donos que eram beneficiários de programas de assistência social, empresas do Distrito Federal são suspeitas de operarem como “fantasma” e fraudarem licitações com o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), uma autarquia federal. Os materiais contratados envolvem a venda de computadores, livretos e milhares de cartões.
As informações sobre as irregularidades foram acompanhadas pela Controladoria Geral da União (CGU). Em relatório final, publicado em novembro do ano passado, a CGU indicou que a “procedência da demanda recebida quanto à utilização de empresas supostamente fantasmas, simulação de competitividade nas licitações realizadas pela entidade e irregularidades nos documentos de suporte do fornecimento de bens e serviços”. O relatório não aponta qualquer irregularidade por parte da Cofeci.