Data é celebrada há 21 anos. Flor de ipê, cagaita, araticum, castanha de baru e maracujá do cerrado são alguns dos frutos utilizados em sorveterias artesanais de Brasília.
☀️🍦 O calor pede e o corpo agradece! Em meio a uma onda intensa de calor, o Dia do Sorvete, neste sábado (23), tem opções para todos os gostos. A data surgiu há 21 anos, criada pela Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS).
De acordo com a entidade, são mais de 10 mil empresas ligadas à produção e ao comércio da delícia gelada em todo o território brasileiro. Afinal, a história do sorvete começou há muito tempo.
Há 3 mil anos, os chineses já misturavam neve com suco de frutas e mel para tomar de sobremesa. Mas foi no século XI que o sorvete caiu no gosto dos árabes e se espalhou pelo mundo (saiba mais no podcast abaixo).
Sabor do Cerrado
Em Brasília, os sabores chegam a surpreender os clientes de algumas sorveterias, principalmente no que diz respeito aos frutos do Cerrado, como castanha de baru e maracujá do cerrado.
“No Brasil, é muito comum a gente ver locais que valorizem os ingredientes genuinamente brasileiros, principalmente aquilo que vem da Amazônia. Outros lugares já fazem essa homenagem ao Cerrado nos sabores, mas eu queria fazer isso de forma artesanal”, conta André Anjos, chef e dono de sorveteria.
André escolheu os frutos do Cerrado pelo sabor e como uma forma de divulgar os ingredientes locais, e diz que o público gosta desses sorvetes. “Tem clientes que vêm no estabelecimento especificamente por esses sabores”.
Por outro lado, André Anjos conta que a logística nem sempre é fácil para esse tipo de produto. Segundo ele, para trabalhar com os frutos do Cerrado, é preciso levar em conta a sazonalidade e armazenamento de cada ingrediente, além dos fornecedores.
Apesar das dificuldades, um dos objetivos do gastrônomo é incentivar os clientes a “conhecer e experimentar os produtos que vêm do Cerrado”.