Índice na capital fica apenas atrás de São Paulo. Dados são do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (23).
O Distrito Federal é a segunda unidade da federação com maior índice de redes deágua e esgoto. Os dados são do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23).
Segundo o levantamento, 99,6% dos domicílios da capital contam com abastecimento de água adequado. O Distrito Federal fica em atrás do Espírito Santo, que tem índice de 99,8%.
O relatório traz ainda outras formas de abastecimento usadas na capital:
- Rede geral de distribuição de água: 92,8%
- Poço profundo ou artesiano: 5%
- Poço raso, freático ou cacimba: 1,2%
- Fonte nascente ou mina: 0,6%
- Carro-pipa: 0,1%
- Água da chuva armazenada: 0%
- Rios, açudes, córregos, lagos e igarapés: 0,1%
- Outra: 0,3%
O IBGE considera as quatro primeiras categorias acima como adequadas conforme o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLAN-SAB).
Em relação ao esgoto, com 94,1%, o Distrito Federal é a segunda unidade da federação em que a população é atendida por esgotamento por rede ou por fossa séptica. Em primeiro lugar também está São Paulo (94,5%).
De acordo com o IBGE, três categorias são consideradas adequadas pelo PLAN-SAB: rede geral ou pluvial; fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede; e fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede.
Veja os tipos de esgotamento sanitário no DF:
- Rede geral ou pluvial: 84,09%
- Fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede: 0,6%
- Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede: 9,4%
- Fossa rudimentar ou buraco: 5,8%
- Vala: 0%
- Rio, lago, córrego ou mar: 0%
- Outra forma: 0,1%
- Não tinham banheiro nem sanitário: 0%
Tipos de domicílio
O Censo Demográfico de 2022 mostra ainda que os domicílios do tipo “casa” são os mais habitados no Distrito Federal. De acordo com o levantamento,66,4% da população da capital vive nesse tipo de residência.
No entanto, houve uma queda em comparação com o Censo Demográfico de 2010, quando 74,7% da população viviam em casas. Em 2000, o índice era de78,9%.
Em contrapartida, o número de pessoas que vivem em apartamentos subiu. Em 2010, 20,3% da população do DF viviam em apartamentos. Segundo o Censo de 2022, o número cresceu para 28,7%.