Médico dermatologista esclarece as principais dúvidas sobre naturalização facial e harmonização facial e conta o que esperar de cada método
A técnica de harmonização facial ficou conhecida após muitos famosos se submeterem ao método. Afinal, o procedimento reúne diferentes técnicas de estética, que prometem deixar o rosto do paciente mais bonito e agradável. Mas será mesmo? Nem sempre o resultado atende as expectativas criadas, o que costuma gerar muitas dúvidas e incertezas por parte dos clientes.
De acordo com um dos mais renomados médicos dermatologistas de Brasília, Erasmo Toarski, a busca hoje passou a ser pela naturalização facial. “Com o envelhecimento, a partir dos 20 anos de idade, a gente começa a perder colágeno, elastina, a estrutura óssea vai sendo reabsorvida, os ligamentos que sustentam a face, vão ficando frouxos… Por isso é muito importante essa reestruturação, sem mudar as características faciais naturais da pessoa”.
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No processo de naturalização facial é utilizada a junção de tecnologias com ultrassom microfocado, que vai trabalhar tanto a musculatura como o estímulo de colágeno, lasers para trabalhar a epiderme, que dão um efeito glow, deixando a pele mais radiante e luminosa.
“Além disso, é utilizado ácido hialurônico em pontos específicos, colocado nos ligamentos para sustentar o rosto, levantar e não preencher, inclusive emagrece o rosto do paciente”, detalha o dermatologista.
“A naturalização facial é um conjunto de ações que levam em conta a tecnologia nos pontos específicos com ácido hialurônico e toxina botulínica para relaxar a musculatura, deixando o rosto cada vez mais leve, natural e valorizando cada ponto positivo que o paciente tem e eventualmente retirando e melhorando os pontos negativos, mas sem tirar a característica individual de cada pessoa”, diz o dermatologista.
E a harmonização?
A harmonização é uma técnica de preenchimento facial (não cirúrgica) que promete um alinhamento e correção de ângulos da face. Na técnica, normalmente, são utilizados preenchedores que podem ser definitivos (PMMA, Metacrilato…) ou temporários (ácido hialurônico). Os temporários irão durar de 1 ano a 4 anos, dependendo de sua viscosidade.
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Harmonização é coisa do passado
Mas afinal, quais são as diferenças entre os procedimentos. O médico esclarece que são métodos bem diferentes um do outro.
“A harmonização produz rostos padronizados. A beleza está nas pequenas imperfeições, todo mundo tem as suas assimetrias, isso é o belo. As pessoas querem cada vez mais serem bem cuidadas e não transformadas. Levamos essa naturalidade adiante, é uma tendência mundial”, conta.
Erasmo Tokarski diz que a naturalização traz o belo sem parecer que paciente fez nada.
“Se você olhar para uma pessoa e perceber que ela fez um procedimento é porque está mal feito. A harmonização facial já é coisa do passado. As pessoas estão retirando. Você vê no último Oscar, as atrizes retiraram os procedimentos, ficaram mais belas – essa é a tendência”, diz.
Segundo o médico, o procedimento pode ser realizado a partir dos 16, 18 anos até os 99 anos. “Tem algumas contraindicações, pessoas com doenças autoimunes, elas têm que estar estáveis, pacientes com histórico de alergia, tem que passar por uma avaliação médica”, explica.
A naturalização facial é um procedimento médico realizado por dermatologistas e cirurgiões plásticos, diferente da harmonização facial, feita por toda classe de saúde, entre eles médicos, dentistas e biomédicos.
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