Camisetas, chuteiras, bolas, televisores, bandeiras, apitos, bebidas e decoração estão entre itens mais procurados. Mundial também deve gerar 1,5 mil empregos diretos em Brasília, diz Sindivarejista.
O comércio do Distrito Federal está em aquecimento para a Copa do Mundo, marcada para acontecer entre 20 de novembro e 18 de dezembro, no Catar. Com a venda de camisetas, chuteiras, bolas, televisores, bandeiras, apitos, bebidas e decoração, a expectativa é injetar R$ 23 milhões no varejo local, prevê o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista).
Ainda de acordo com o sindicato, “o montante representa aumento de 7,4% em relação à Copa de 2018”. Segundo Sebastião Abritta, presidente do Sindivarejista, a Copa também deve gerar 1,5 mil empregos diretos no DF.
“Pela primeira vez na história, teremos o Natal na sequência da Copa do Mundo, o que pode influenciar positivamente o movimento na grande maioria do comércio, o que significará mais empregos e renda”, diz Abritta.
Se o Brasil for classificado para a final do Mundial, o faturamento de lojas, bares, restaurantes e comércio “pode superar R$ 25 milhões”, diz o sindicato.
O empresário Geraldo César de Araújo tem duas lojas de artigos esportivos, em Taguatinga. Há 46 anos no ramo, ele diz que os lojistas estão animados – ainda mais nesse período “pós pandemia”.
“Vai dar pra recuperar a perda do ano, mas não a de toda a pandemia. A gente está analisando as vendas do trimestre, que estão em crescimento, mas ainda não estão atingido o ano de 2019”, diz Araújo.
Com a convocação dos 26 jogadores que vão representar o Brasil no Catar, prevista para 7 de novembro, a tendência é que as vendas deem um “salto”, diz o empresário. “Esse 4ª trimestre é pra ser fantástico. Teve o dia das crianças, vai ter a Copa e o Natal. Camisas de clube, calçados, tênis, chuteira, tudo isso tem uma procura boa”, comemora o comerciante.