Recursos serão destinados para ampliar a Linha 1 de Samambaia e os corredores do BRT nos Eixos Sudoeste e Norte
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta terça-feira (6/5) o Projeto de Lei (PL) nº 1682, que autoriza o Governo do Distrito Federal (GDF) a captar até R$ 1,1 bilhão em financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O montante será destinado a obras de expansão da Linha 1 do Metrô-DF e à construção de novos corredores para o sistema BRT.
O projeto aprovado atualiza e amplia o valor originalmente autorizado em 2024, quando a CLDF permitiu o financiamento de R$ 522 milhões — dos quais R$ 400 milhões seriam voltados para a ampliação da Linha 1 de Samambaia. Agora, o governo distrital solicitou a elevação do teto para R$ 1,1 bilhão, justificando a necessidade de incluir R$ 700 milhões para o avanço das obras dos corredores de BRT nos Eixos Sudoeste e Norte.
Ajuste de orçamento sugerido pelo BNDES
De acordo com o GDF, o ajuste foi necessário após recomendação da própria equipe de análise do BNDES, que não aprovou a contratação dos R$ 122 milhões previstos inicialmente para o BRT. A sugestão do banco de fomento foi de um aumento no valor global do financiamento para viabilizar os dois projetos estratégicos de mobilidade urbana.
“Diante desse fato, é necessário que haja um acréscimo de R$ 578 milhões no valor autorizativo, elevando-o de R$ 522 milhões para R$ 1,1 bilhão. Esse incremento permitirá a alocação de R$ 700 milhões para os corredores BRT Eixo Norte e Sudoeste, ampliando o valor inicialmente previsto”, explicou o GDF na justificativa enviada à CLDF.
Mais mobilidade para o DF
Com a expansão da Linha 1 do Metrô-DF e a construção dos novos corredores de BRT, o governo espera melhorar a mobilidade e o transporte público para a população, oferecendo alternativas mais rápidas e sustentáveis no deslocamento diário.
O próximo passo será a assinatura dos contratos com o BNDES e o lançamento das licitações para as obras, que devem ser um dos principais focos da infraestrutura do DF nos próximos anos.
