Andy Byron deixa o comando da Astronomer após beijo com colega casada viralizar na “câmera do beijo”; empresa confirma saída e nomeia CEO interino.
Um beijo ao som do Coldplay mudou os rumos de uma das empresas mais promissoras do setor de tecnologia nos Estados Unidos. Andy Byron, até então CEO da Astronomer — avaliada em cerca de US$ 1 bilhão — renunciou ao cargo após ser flagrado aos beijos com Kristin Cabot, diretora de Recursos Humanos da companhia, durante um show da banda britânica.
O episódio ganhou repercussão mundial após o casal aparecer na tradicional “kiss cam” do evento. Ao perceberem que estavam sendo filmados, Byron rapidamente se abaixou para sair do enquadramento, enquanto Kristin tentou esconder o rosto com as mãos, virando-se de costas. O gesto discreto, no entanto, não impediu que o vídeo viralizasse. O que chamou ainda mais atenção: ambos são casados — mas não entre si.
No último sábado (19), a Astronomer confirmou oficialmente a saída de Byron.
“Andy Byron apresentou sua renúncia, e o Conselho de Administração aceitou. Iniciaremos imediatamente a busca por um novo CEO, enquanto nosso cofundador e diretor de produtos, Pete DeJoy, atua como CEO interino”, afirmou a empresa em nota.
A reação do público foi imediata. Byron apagou seu perfil no LinkedIn e restringiu o acesso às suas redes sociais. Já Kristin Cabot segue listada no site oficial da empresa como parte da equipe executiva.
Byron havia assumido a liderança da Astronomer em julho de 2023, após passagens por empresas do setor de cibersegurança, como Lacework e Cybereason. Kristin, por sua vez, estava há nove meses no cargo de diretora de RH.
Curtiu a traição? O novo CEO também.
A história ganhou novos contornos quando internautas notaram que o próprio Pete DeJoy, agora CEO interino, curtiu uma postagem no LinkedIn ironizando o episódio. O post, feito por Zachary Hensley — ex-vice-presidente da Astronomer — dizia:
“Sim, a gente riu dos memes.”
Com o caso ainda reverberando nas redes, o episódio escancara os desafios de manter reputações corporativas em tempos de vigilância digital constante — onde um momento privado, capturado por acaso, pode custar uma carreira inteira.