Ativista Thiago Ávila está preso após interceptação da Global Sumud Flotilla e faz greve de fome por medicamentos
O ativista brasiliense Thiago Ávila, detido em Israel desde a última quarta-feira (1º/10), ainda não tem data para ser deportado para o Brasil. Nesta segunda-feira (6/10), uma nova leva de 170 integrantes da Global Sumud Flotilla será deportada pelo país judaico, mas nenhum brasileiro consta na lista.
Enquanto permanece preso, Ávila comunicou às autoridades israelenses que não voltará a beber água até que sejam entregues medicações essenciais aos tripulantes da embarcação interceptada, que seguia rumo a Gaza para criar um corredor humanitário. A informação foi divulgada neste domingo (5/10).
🚨 Greve de fome e denúncias
Além de se recusar a beber água, Thiago Ávila está em greve de fome desde sábado (4/10), juntamente com outros ativistas: João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles. O grupo denuncia que medicações e cuidados médicos estão sendo negados aos tripulantes da Global Sumud Flotilla durante a detenção.
Segundo a assessoria do movimento, o único integrante brasileiro já deportado é Nicolas Calabrese, liberado no sábado (4/10) devido à cidadania italiana e argentina. Ele foi enviado para a Turquia com passagem paga pelo consulado da Itália em Israel e deve chegar ao Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, nesta segunda.
🌍 Contexto internacional
A Global Sumud Flotilla reúne ativistas internacionais que buscavam levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, em meio ao conflito e ao bloqueio israelense. Thiago Ávila, conhecido por sua atuação em movimentos sociais no Distrito Federal, integra a delegação brasileira do grupo.
Até o momento, o Itamaraty não confirmou prazo para a deportação dos brasileiros que permanecem sob custódia de Israel.