A posse de Donald Trump não deve desviar o Brasil do protagonismo nas iniciativas e resultados da transição energética. Apesar de o presidente dos EUA, que são um dos principais parceiros comerciais do Brasil, ter indicado que sua gestão vai priorizar o uso de combustíveis fósseis para baratear o custo de energia para a população e ter anunciado a retirada do país do Acordo de Paris, o Brasil deve manter sua agenda de energia limpa em curso. Essa é a opinião dos governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.
Durante a participação no Brazil Economic Forum Zurich 2025, Rocha destacou que o investimento na questão da industrialização dos Estados Unidos e a adoção de mais combustíveis fósseis pela nação mais poderosa do mundo, vai aumentar a cobrança dos ambientalistas em relação ao Brasil.
“A gente tem que tomar muito cuidado, realmente, participar de debates em âmbito internacional”, disse o governador do DF.