Reversão de decisão anterior garante mandato até 2026; executivo lidera instituição desde 2019 e protagoniza expansão estratégica do banco.
Brasília, 15 de maio de 2025 – A liderança de Paulo Henrique Costa à frente do Banco de Brasília (BRB) foi oficialmente mantida. O Banco Central autorizou, nesta quarta-feira (14), a continuidade do executivo no cargo de presidente da instituição até o fim do mandato atual, previsto para 2026.
A decisão foi comunicada pelo Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), com sede em Recife, e assinada pelo gerente-técnico Jayme Wanderley da Fonte Neto e pelo coordenador Fernando Antonio de Paiva Regis. O documento revoga o indeferimento emitido em fevereiro deste ano, que havia colocado em suspenso a nomeação de Costa.
A reconsideração permite que o BRB mantenha sua atual diretoria colegiada, eleita em 17 de outubro de 2024 para o biênio 2024–2026. Costa, que preside o banco desde janeiro de 2019, seguirá no comando de uma das instituições financeiras mais estratégicas do Centro-Oeste.
Trajetória e expansão
À frente do BRB desde o início do governo de Ibaneis Rocha (MDB), Paulo Henrique Costa transformou o banco em agente relevante no sistema financeiro nacional. Sob sua gestão, o BRB passou de um banco regional a protagonista em operações de crédito, parcerias tecnológicas e expansão de mercado.
A decisão do BC ocorre em um momento-chave: em março de 2025, o BRB anunciou a aquisição de 58% do capital do Banco Master, em operação estimada em R$ 2 bilhões. A compra — uma das maiores já realizadas pela instituição — ainda aguarda aprovação final do próprio Banco Central.
Sinal de estabilidade institucional
A manutenção de Costa na presidência do BRB é vista como sinal de estabilidade institucional e continuidade estratégica. Em meio a um cenário econômico desafiador, a permanência do executivo permite ao banco seguir com seu plano de expansão, que inclui a ampliação de atuação nacional, digitalização dos serviços e novas linhas de crédito para o setor produtivo.
A decisão do BC reforça a confiança no modelo de governança do BRB e preserva o ritmo de crescimento adotado nos últimos anos — um passo importante para o mercado, para os investidores e para a imagem do Distrito Federal como polo financeiro em consolidação.