Realizado pela Fundação Brasil Meu Amor, musical retorna à Brasília após visitar 25 cidades.
Em 12 de setembro, Brasília se torna palco de uma grande homenagem ao seu idealizador. Na data em que Juscelino Kubitschek completaria 122 anos, a capital recebe o espetáculo “JK – Um Reencontro com o Brasil”, apresentado na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional. A produção, realizada pela Fundação Brasil Meu Amor, retorna à cidade após passar por 25 municípios brasileiros, celebrando a trajetória e o espírito transformador de JK.
Com concepção e direção geral do filósofo e escritor francês Jean Obry (in memoriam), o musical-poema mescla música, poesia, imagens e história, criando uma experiência que a cantora e intérprete solista Glaucia Nasser define como “muito mais que um espetáculo — uma aula de história e uma injeção de brasilidade”. No repertório, clássicos como Lamento Sertanejo (Dominguinhos e Gilberto Gil), Um Índio (Caetano Veloso), Tempo Perdido (Legião Urbana) e Pra Não Dizer que Não Falei das Flores (Geraldo Vandré), entre outros, conduzem o público por uma jornada emocional e histórica.
A direção musical e os arranjos são assinados pelo maestro e violonista Paulo Dáfilin, que comanda uma orquestra composta por músicos renomados como Pedro Cunha (teclado/acordeon), Guiza Ribeiro (guitarra), Jonas Moncaio (violoncelo), Fernando Nunes (baixo), Rudson Daniel e Chrys Galante (percussão) e Thiago Gomes (bateria). A direção artística fica por conta de Júlio Cesarini.
O espetáculo evoca a figura de JK como um “Dom Quixote brasileiro” — ousado, visionário e apaixonado por um país que ainda estava por nascer. Em cena, o público revisita momentos marcantes, da infância em Diamantina à construção de Brasília, passando pelo período presidencial e seu legado. A frase célebre do ex-presidente, “Eles aprovaram porque pensaram que eu não conseguiria realizar”, ecoa como símbolo de sua determinação.
Mais do que uma biografia encenada, “JK – Um Reencontro com o Brasil” propõe um diálogo entre passado e futuro, incentivando o público a acreditar no país como uma obra coletiva e possível. “JK criou o novo brasileiro”, disse Nelson Rodrigues. E é esse espírito — confiante, generoso e destemido — que a Fundação Brasil Meu Amor busca reacender.
A entidade, apartidária e sem fins lucrativos, atua na promoção da arte, educação e cultura como instrumentos de transformação social. Mais informações estão disponíveis no site www.brasilmeuamor.org.br.