Aumento de R$ 4,9 milhões na cota parlamentar e folgas frequentes para servidores geram questionamentos sobre gastos públicos
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, aprovou um reajuste significativo na cota parlamentar dos senadores, aumentando em R$ 4,9 milhões anuais os valores destinados a despesas do mandato. Além disso, os servidores da Casa foram contemplados com um aumento de 22,19% no auxílio-alimentação, que passou a ser de R$ 1.784,42, e um novo regime de trabalho que permite uma folga a cada três dias trabalhados.
Impacto financeiro e falta de transparência
O reajuste no chamado ‘cotão’ ocorre em um momento de debates sobre controle de gastos públicos. O acréscimo nas despesas parlamentares e os benefícios concedidos aos servidores ainda não foram detalhados oficialmente pelo Senado, que não comentou as mudanças.
Mudanças no regime de trabalho dos servidores
Além do reajuste financeiro, os funcionários do Senado foram beneficiados com uma alteração no regime de expediente, garantindo um dia de folga a cada três dias trabalhados. A medida levanta discussões sobre produtividade e eficiência no serviço público, especialmente em um momento de revisão orçamentária em diversas esferas do governo.
Repercussão e próximos passos
A decisão de Alcolumbre pode gerar reações tanto dentro quanto fora do Congresso, impulsionando novos questionamentos sobre a gestão de recursos públicos no Legislativo. Ainda não há indicações de que a decisão será revista, mas o tema deve continuar em pauta nas próximas semanas, à medida que mais detalhes forem divulgados.