Agente Oculto: Atriz queria viajar o mundo, mas não saiu do aeroporto

Veterana indicada ao Oscar interpreta ex-diretora da CIA cujo caminho se cruza com os personagens de Ryan Gosling, Ana de Armas e Chris Evans

Depois de uma participação rápida, mas marcante, em Capitão América: Guerra Civil (2016), a atriz Alfre Woodard estava ansiosa para trabalhar com Joe e Anthony Russo novamente em Agente Oculto, longa mais caro da história da Netflix. Não só pela parceria que estabeleceu com os irmãos diretores, mas pela chance de viajar o mundo durante as filmagens da superprodução. Mas a pandemia tinha outros planos para a veterana de 69 anos.

“Eu vi que iam rodar cenas na Tailândia, Hong Kong, República Checa, Londres… Claro que aceitei!”, contou a atriz no evento de apresentação do filme à imprensa, do qual a Tangerina participou. O que Alfre Woodard não esperava era que, por questão de segurança contra Covid, as sequências envolvendo a atriz foram todas filmadas em um aeroporto abandonado na Califórnia.



“Só depois que eu topei eles me contaram que toda a minha participação ia ser gravada em Long Beach”, lembrou ela. “É que o nosso dinheiro acabou!”, completou Joe Russo, aos risos, ciente de que o orçamento de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) certamente acomodaria algumas passagens de avião para a estrela indicada ao Oscar por Retratos de uma Realidade (1983).

Em Agente Oculto, Alfre Woodard dá vida a Margaret Cahill, ex-agente da CIA que tinha um cargo de chefia, mas que decidiu se aposentar por uma questão de saúde. Mas, como ela bem sabe, quem se envolve com esse tipo de atividade nunca consegue se afastar por completo, e Court Gentry (Ryan Gosling) e Dani Miranda (Ana de Armas) acabam cruzando seu caminho, assim como o sociopata Lloyd Hansen (Chris Evans).