Parcerias do GDF com órgãos de controle aprimoram fiscalização de benefícios sociais

Cooperação com CGDF, TCDF e Polícia Civil amplia cruzamentos de dados, garante integridade das informações e reforça ações contra fraudes

As parcerias da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) com os órgãos de controle do Distrito Federal têm aprimorado a fiscalização dos benefícios e o atendimento nas unidades socioassistenciais. Em entrevista ao videocast Papo Social, o subsecretário de Governança, Inovação e Educação Permanente da Sedes-DF, Rodrigo Freitas, abordou este tema e outros, como inovação, tecnologia e formação do servidor. A entrevista está disponível no canal da Sedes-DF no YouTube

“Com a Controladoria-Geral do Distrito Federal [CGDF], temos uma rotina já construída de cruzamento de dados, por exemplo, para garantir que os benefícios cheguem, de fato, a quem precisa. Temos o cruzamento da base de servidores públicos, de CNPJ, CPF, de óbitos. São cruzamentos que permitem organizar melhor os direcionamentos dos benefícios. Já a parceria com a Polícia Civil tem a finalidade de aprimorar a integridade dos dados. Não tem caráter investigativo. Contribui para aferir, por exemplo, se o nome social bate com o CPF”, detalhou o subsecretário.

Entre as parcerias, o destaque foi o Acordo de Cooperação Técnica (ACT), firmado recentemente com o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O órgão identificou, em 2021, supostas irregularidades na distribuição de recursos a algumas pessoas que recebiam o Cartão Prato Cheio. “Na prática, quando a gente aprimorou um pouco a informação para saber se a família estava vulnerável, vimos que o dado era muito frio nessa análise. Por exemplo, uma família, na época, estava passando por uma situação de divórcio. Era uma esposa que estava em situação de vulnerabilidade em relação aos filhos. Ali foi um exercício de pensar que o dado pode ser um auxílio, mas não pode ser frio nessa análise. Hoje, com o TCDF, temos o ACT que vai permitir que façamos junto ao tribunal uma aferição do benefício na sua origem e não só no processo de auditoria”, explicou Rodrigo Freitas.