De acordo com estudo da FGV, atividade via Airbnb gerou R$ 351 milhões em renda e sustentou 8 mil empregos na capital do país.
Brasília, 10 de novembro de 2025 – Brasília vive um fluxo previsível de chegadas e partidas: agendas políticas, eventos nacionais, tratamentos de saúde especializados, provas e concursos que acontecem o ano inteiro. Esse vai e vem institucional cria demanda constante por estadias com perfis e durações diferentes. Nesse contexto, a locação por temporada amplia a oferta e irradia consumo por diferentes bairros e regiões administrativas. De acordo com um estudo conduzido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), encomendado pelo Airbnb, a atividade da plataforma de aluguel por temporada movimentou R$ 1,3 bilhão em 2024 no Distrito Federal, somando efeitos diretos (R$ 840,4 milhões) e indiretos (R$ 434,5 milhões) da atividade1.
O que explica essa tração é o efeito multiplicador medido pela FGV: no recorte nacional, a cada R$ 10 gastos por hóspedes durante a estadia, outros R$ 52 circulam em setores como alimentação, transporte, comércio e lazer. Em Brasília, esse impacto positivo reflete no caixa do bairro e no balanço dos pequenos negócios. Em 2024, a atividade gerou R$ 351 milhões em renda para profissionais e empreendimentos locais.
Esse movimento volta para a cidade em forma de serviços públicos e atividade econômica. Ainda segundo a FGV, R$ 109,4 milhões foram tributos diretos associados às estadias, enquanto a soma dos impactos adicionou R$ 711,2 milhões ao PIB do Distrito Federal e sustentou 8 mil empregos ao longo do ano. Na prática, é renda complementar que ajuda famílias a pagar contas e manter a casa, e fôlego para o comércio de vizinhança que faz a capital funcionar de segunda a segunda.
“Brasília tem um pulso muito próprio. Agendas que se renovam e visitantes que voltam ao longo do ano. A atividade via Airbnb transforma essa demanda previsível em renda nos bairros, ampliando a capacidade de acolhimento e fortalecendo serviços e pequenos negócios”, explica Fiamma Zarife, Diretora Geral do Airbnb para a América do Sul.
No recorte regional, a FGV mostra que o Centro-Oeste movimentou R$ 4,7 bilhões com a atividade via Airbnb em 2024, com Brasília no papel de polo que concentra fluxos recorrentes e irradia demanda por serviços e comércio nos bairros.
Brasil inteiro na rota: desenvolvimento que se espalha
Em 2024, o Airbnb impulsionou o movimento de R$ 99,8 bilhões na economia brasileira, sustentando 627,6 mil empregos e gerando R$ 8 bilhões em tributos diretos. Além disso, a atividade realizada via plataforma contribuiu com R$ 55,8 bilhões para o PIB do Brasil.
O efeito não fica restrito aos grandes centros: o impacto se distribui por todas as regiões, fortalecendo cadeias locais de serviços e comércio e ampliando a competitividade dos destinos turísticos do país.
Da reserva ao bairro: como o dinheiro circula
Os resultados do estudo da FGV foram calculados pela metodologia de insumo-produto, partindo dos gastos efetivos de hóspedes e anfitriões e estimando como esse dinheiro circula entre os demais setores da economia.
“A metodologia que usamos nos permite entender como o gasto inicial se distribui pela economia. Partimos das despesas efetivas de hóspedes e anfitriões e estimamos como eles se propagam na cadeia, somando impactos diretos e indiretos em nível nacional e regional”, explica Luiz Gustavo Barbosa, Gerente Executivo da Fundação Getulio Vargas.
Com esse rastreamento, a FGV estima que, em 2024, a atividade via Airbnb gerou R$ 28,3 bilhões em renda para profissionais e negócios no Brasil. O impacto se concentrou em serviços (57,9%) e comércio (24,8%). Na prática, o gasto que começa na reserva de uma acomodação no Airbnb chega ao restaurante do bairro, ao transporte local e ao lazer, uma engrenagem capilar que acompanha o fluxo de hóspedes e faz o dinheiro circular.
Sobre o estudo
“Airbnb: Impactos e Benefícios Econômicos no Brasil” foi elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com a metodologia de insumo-produto, que mede como um gasto em um setor puxa outros setores da economia. Na prática, a FGV soma impactos diretos (gastos efetivos de hóspedes e de anfitriões) e impactos indiretos, que são as compras geradas na cadeia produtiva por causa desses gastos, usando matrizes específicas por estado e por cidade para refletir as particularidades locais. Para analisar rendimentos, a FGV combinou dados do Airbnb e da PNAD Contínua/IBGE, fez a conversão de moeda e manteve as séries em valores nominais em reais (sem correção por inflação).
Sobre a Fundação Getulio Vargas
Criada em 1944, a FGV é uma entidade sem fins lucrativos que apresenta uma extensa folha de serviços prestados à comunidade técnico-científica-empresarial e à sociedade como um todo. A tradição, aliada à eficácia e à eficiência de sua atuação, constitui a marca registrada desta Instituição.
No campo dos projetos, a FGV se diferencia por agregar aos seus trabalhos o seu maior patrimônio: a credibilidade, estabelecida ao longo do tempo pela segurança e competência em tudo o que faz. As rápidas e eficientes formulações de grupos multidisciplinares de altíssima qualificação técnica permitem a prestação de serviços em suas diversas áreas de conhecimento.
A rica vivência prática, nos setores público e privado, de seus especialistas detentores de sólida formação acadêmica e os valores fundamentais que caracterizam e distinguem a instituição garantem resultados que só uma organização como aFundação Getulio Vargas pode atingir.
Sobre o Airbnb
O Airbnb nasceu em 2007, quando dois anfitriões receberam três hóspedes em sua casa em São Francisco. Hoje, a plataforma conta com mais de 5 milhões de anfitriões que já receberam mais de 2 bilhões de hóspedes em quase todos os países do mundo. Todos os dias, os anfitriões oferecem acomodações e experiências únicas que possibilitam que os viajantes conheçam outras comunidades de uma forma mais autêntica.
Contato para a imprensa – airbnb@ideal-axicom.com